
Entres
as principais irregularidades encontradas estavam a comercialização de
lagostas abaixo do tamanho mínimo permitido, que é de 13 cm de cauda
para a espécie vermelha (Panulirus argus) e 11 cm de cauda para a
espécie cabo-verde (Panulirus laevicauda). Também foram flagradas
pessoas vendendo lagostas pré-cozidas, transportadas em mochilas sem
qualquer higiene, e espetinhos. “Além de irregular é um risco para a
saúde de quem consome”, alerta a chefe da fiscalização do Ibama no RN,
Cláudia Ramos Zagaglia. Segundo ela, o consumidor deve evitar comprar
lagostas vendidas por ambulantes nas praias, pois a prática é ilegal.
“Lagosta só com nota fiscal e em estabelecimentos que comprovem a origem
do crustáceo” diz. Quem for pego comprando lagosta ilegal também pode
ser multado em R$ 700, mais R$ 20 por quilo ou fração do produto.
Mais
preocupante, porém, é a manutenção da pesca com compressor de mergulho,
que continua muito forte em todo o RN. Além de provocar grandes
estragos nas populações de lagostas, causa danos irreparáveis à saúde
dos mergulhadores. São comuns os casos em que os pescadores terminam com
problemas motores e até em cadeiras de rodas por não respeitarem os
limites de segurança no mergulho.
Do Diário de Goianinha
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