segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Evangelho do Dia

João 1, 1-18

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo, 1No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. 2Ele estava no princípio junto de Deus. 3Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. 4Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. 5A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. 6Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. 7Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. 8Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 9[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. 10Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. 11Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, 13os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus. 14E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. 15João dá testemunho dele, e exclama: Eis aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim. 16Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça. 17Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. 18Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou. - Palavra da salvação.

Bandas Forró Rodado e F5 animam Canguaretama neste dia 01 de Janeiro

Depois das solenidades de posse da prefeita eleita Fátima Marinho, vice-prefeita Fátima Moreira e vereadores diplomados, as bandas Forró Rodado e F5 vão animar a festa dançante, na Praça Augusto Severo, em Canguaretama, nesta terça-feira (01).
A programação começa com uma missa, com início marcado para as 18h, na Igreja Matriz da cidade. A celebração, para abençoar a nova gestão que se inicia, ficará a cargo do padre Flávio Herculano. Em seguida, às 19h30, serão realizadas as sessões solenes no Clube Municipal de Eventos.
Primeiro, tomam posse os vereadores. Uma vez instituídos dos seus cargos, os parlamentares farão a eleição da Mesa Diretora da Câmara, como manda o Regimento Interno. Logo depois, ainda no Clube, será a vez do presidente da Casa já eleito empossar Fátima Marinho e Fátima Moreira prefeita e vice-prefeita do Município.
FONTE: http://falacanguaretama.blogspot.com.br/

 

 

Professores sem salário e 13º em Canguaretama

"Os professores da rede municipal de ensino de Canguaretama estão com a mão na cabeça. Além da segunda parcela do décimo terceiro ainda não ter sido paga, o pagamento do salário referente ao mês de dezembro também não foi efetuado e não há previsão para os problemas serem resolvidos.
Até o dia 20 deste mês, os 60% da gratificação de Natal deveriam ter caído na conta dos servidores, mas não foi o que aconteceu. O mesmo ocorreu com a remuneração de dezembro, acordada para acontecer antes do dia 30. Apesar de constar na conta do Município R$ 1,2 milhão oriundo do Fundeb, a própria Prefeitura diz que não sabe como resolver a questão.
Procurado por um grupo de professores, o secretário de Educação Jonas Freire afirmou não ter a solução, já que o prefeito de Canguaretama, Wellinson Dantas (PR), não foi encontrado depois do resultado da eleição, tendo se manifestado apenas através de portarias exonerando quase que totalmente os detentores de cargo em comissão. 
De fato, o caso foi levado para a juíza de plantão de Pedro Velho, na quinta-feira (27), que despachou pelo pronunciamento da Prefeitura em 24 horas, mas o gestor não foi encontrado para ser citado. O coordenador da regional do Sinte-RN em Canguaretama, Sérgio Borba, lamenta: “é altamente constrangedor estarmos passando por isso. Estamos diante de um caso flagrante de improbidade administrativa”.
Desde que tiveram a confirmação do não pagamento, os professores também realizam protestos em frente ao prédio da Prefeitura. A instituição financeira responsável pelas transferências declarou que não recebeu nenhuma ordem de pagamento do executivo municipal."
 
FONTE: http://falacanguaretama.blogspot.com.br/

As chamas apagadas

A CHAMA DE CANGUARETAMA NA NET PODE APAGAR?

O Blog do Francisco Galvão não queria publicar essa notícia: "Os blogueiros do CANGUARETAMA EM CHAMAS encerraram suas atividades." Vai fazer uma grande falta e abre-se uma grande lacuna. Ao amigos Erivan Ferreira e Fernando Filho, repensem o presente e refaçam os projetos!

BRAVOS GUERREIROS DE CANGUARETAMA!


No dia 27/12 aconteceu no Auditório da SELL, no Bairro da Candelária em Natal/RN, a diplomação com a faixa marrom de Jiu-jitsu dos Professores: ADANIRAN DO NASCIMENTO e GILSON BENTO, as faixas foram entregues pelas mãos do Mestre, BANNI CAVALCANTE e Professor, IRANILSON LIMA.


Mesmo sem apoio nem patrocínio, os amantes das artes marciais estão se qualificando para a cada dia encherem de orgulho a Cidade de Canguaretama. Já são várias conquistas em diversas competições. Mais uma oportunidade que os governantes tem para tirar os jovens das ruas e torna-los desportistas. Falta apoio, falta incentivo, falta boa vontade. Os Professores existem, e continuam se qualificando. 

FONTE: http://soscanguaretama.blogspot.com.br/

Deu no Blog Canguaretama em Foco

Funcionalismo termina ano sem salários e nem a juíza consegue achar o prefeito de Canguaretama


"Em Canguaretama, os professores da rede municipal terminam o ano a ver navios…
Nem salário de dezembro, nem segunda parcela do décimo-terceiro.
O funcionalismo também não viu a cor dos 60% da gratificação de Natal que deveriam ter caído na conta até o dia 20.
O funcionalismo também não recebeu os salários de dezembro, acertado para ser depositado antes do dia 30.
O secretário de Educação diz que não sabe onde está o prefeito.
Na quinta-feira, dia 27, a juíza de plantão de Pedro Velho determinou que a Prefeitura se pronunciasse em 24 horas, mas o prefeito não foi encontrado para ser citado.
Os professores têm feito protestos em frente à Prefeitura… mas o prefeito não tem escutado."
 
FONTE: http://canguaretama2000.blogspot.com.br/

Veranistas se decepcionam ao verem Barra do Cunhaú tomada pelo lixo

Já é do conhecimento de todos... o que já era ruim, ficou ainda pior após a derrota do atual prefeito. Muitas demissões e o pagamento atrasado dos salários, desmotivaram os servidores do município. A limpeza urbana está um verdadeiro caos. Barra do Cunhaú, em pleno início do verão, sofre com o descaso e os comerciantes já amargam o prejuízo promovido pela falta de limpeza adequada. 
FONTE: http://canguaretama2000.blogspot.com.br/

PRF apreende 7 quilos de cocaína dentro de pneu estepe

Droga estava escondida dentro do estepe do veículo (Foto: PRF/Divulgação)Apreensão se deu em Canguaretama, na divisa do estado com a Paraíba. Droga estava dividida em sete tabletes e seria entregue em Natal.

Do G1 RN

A Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte (PRF/RN) apreendeu 7 quilos de cocaína na noite deste sábado (29) em Canguaretama, na divisa do estado com a Paraíba. A droga, dividida em sete tabletes, estava escondida dentro do pneu estepe de Golf com placas de Foz do Iguaçu. O condutor do veículo, segundo nota emitida pela PRF, disse que comprou a cocaína  no Paraná e que a entregaria em Natal.
A apreensão se deu dentro da operação Fim de Ano da PRF. Segundo a nota, o veículo foi abordado por volta das 23h40 de ontem no Km 174 da BR 101.
Os 7 quilos de cocaína estavam divididos em sete tabletes (Foto: PRF/Divulgação) Os policiais rodoviários inspecionaram o veículo e encontraram a droga no estepe. O condutor do carro admitiu o crime. Ele e a droga foram encaminhados ao Departamento da Polícia Federal em Natal. O motorista foi autuado por tráfico de entorpecente e está preso.
Segundo a nota, a PRF apreendeu em 2012 no Rio Grande do Norte 1.430 quilos de maconha e 15,3 quilos de crack, além de 211 unidades de comprimidos de anfetaminas.

FONTE: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2012/12/prf-apreende-7-quilos-de-cocaina-dentro-de-pneu-estepe-no-rn.html

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

DIVULGADO O NOVO SECRETARIADO DE CANGUARETAMA PARA O MANDATO 2013-2016


A prefeita diplomada de Canguaretama, Fátima Marinho (PSD), divulgou, na tarde desta sexta-feira (28), a composição do secretariado do próximo governo municipal. De acordo com a chefe do executivo, os 13 nomes foram todos escolhidos por ela mesma, sem ingerência de partidos aliados e a partir de critérios pré-estabelecidos. Três assessorias especiais também foram anunciadas.
Fátima disse que procurou pessoas que tivessem uma identificação com as frentes de trabalho, que possuíssem uma estreita relação com a cidade, que fossem conhecedoras da nossa realidade e que estivessem afinadas com o nosso projeto administrativo. 
Os nomes confirmados por Fátima Marinho são:
Controladoria Geral – Nilo Sergio de Melo Martins: É licenciado em Física pela UFRN. Foi coordenador de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Administração e Recursos Humanos do RN (2003-2005). Exerceu Assessoria Parlamentar na Assembleia Legislativa do RN (2006-2012). Coordenou a equipe de transição da nova gestão.
Francisco Alves Galvão NetoAdministração e Recursos Humanos – Francisco Alves Galvão Neto: É Bacharel Sociólogo e Pedagogo pela UFRN, licenciado em História pela UnP. É pós-graduado em História e Educação e mestrando em Filosofia da educação. Professor das redes municipal e estadual de ensino. Exerceu o cargo de Gerente Regional do Censo 2010. Coordenou a regional do Sinte-RN com sede em Canguaretama (2011-2012).
Educação – Maria de Fátima Pessoa Alves de Oliveira: É licenciada em Letras pela UFRN. É especialista em Gestão Escolar e Linguística pela UnP. É professora das redes municipal e estadual de ensino. Foi diretora das escolas Guiomar de Vasconcelos, José de Carvalho e Silva, Juarez Rabelo e Centro Educacional Maria Pessoa Alves.
Esporte e Lazer – Fernando Luiz Félix Filho: É professor das redes municipal e estadual de ensino. É responsável pela participação do Município nos JERNs. Jogou pelos times de futebol Paissandu, 16 de Julho, Flamengo de Gum, Portuguesa e América do Murim, todos de Canguaretama.
Agricultura e Pesca – Maria Avanael Simão: É coordenadora de Finanças e Gestão da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do RN (desde 2004). Foi coordenadora da Frente Potiguar da Agricultura Familiar (2002-2004). Exerceu o cargo de diretora-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguaretama (1996-2009).
Assistência Social – Maria de Fátima Moreira: É vice-prefeita diplomada de Canguaretama. É membro do conselho da Fumac. É coordenadora do Núcleo Diretivo da Terrasul. Exerceu três mandatos de vereadora em Canguaretama (1993-1996/ 1999/ 2001-2004). Participou de conselhos municipais e da Agenda 21 local.
Trânsito e Transporte – Joaquim Raimundo da Silva Filho (Dinho): É gerente operacional da Transportadora Marcan (desde 2009). Foi responsável pelas políticas de transporte de Canguaretama (1997-2000). Exerceu o cargo de secretário de Trânsito e Transporte de Canguaretama (2005-2008).
Obras e Serviços Públicos – Antônio Freire de Oliveira: Exerceu três mandatos de vereador em Canguaretama (2000-2012). Foi responsável pelo setor tributário da Destilaria Baía Formosa (1979-1989).
Paulo Cesar Dantas FernandesTurismo – Paulo César Dantas Fernandes: É economista pela UFRN. É especialista em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro). É presidente do Conselho Deliberativo do Iate Clube Barra do Cunhaú (2012-2014). Coordenou o programa Verão Ouro, do Banco do Brasil, no RN (1997-1999).
Meio Ambiente – Janduy Freire Marinho (Doutor): É vereador diplomado de Canguaretama. Foi secretário de Obras e Serviços Públicos de Canguaretama (1997-2004). Exerceu mandato de vice-prefeito de Canguaretama (2005-2008).
Tributação, Finanças e Planejamento – Eliezer Geraldo Freire: É bacharel em Direito pela UnP. Foi secretário de Tributação, Finanças e Planejamento de Canguaretama (2005-2008). Exerceu mandato de vice-prefeito de Canguaretama (2005-2008).
Saúde – Marise dos Santos Marinho: É assistente social e secretária executiva pela Facex. É especialista em Saúde Pública, com ênfase em Saúde da Família, pela Universidade Castelo Branco (Rio de Janeiro). É servidora efetiva da Secretaria de Estado da Saúde Pública. Trabalha na Secretaria de Saúde de Canguaretama (desde 2006).
Gabinete do Prefeito – Hortência Gomes da Costa Freire: É professora das redes municipal e estadual de ensino. Exerceu o cargo de secretária de Educação de Canguaretama (1997-2004). Foi responsável pela instalação do campus da Universidade Estadual Vale do Acaraú em Canguaretama (1999).
Assessoria Jurídica – Ana Célia Felipe de Oliveira: É bacharel em Direito pela UFRN. É advogada. É servidora de carreira da Prefeitura de Pedro Velho. Exerce a função de Procuradora da Câmara Municipal de Canguaretama (desde 2011).
Ana Maria PaivaAssessoria de Relações Públicas – Ana Maria Pereira de Paiva: É licenciada em Letras e bacharel em Direito pela UnP. É especialista em Direito Público pela LFG/ Anhanguera. É professora das redes municipal e estadual de ensino. Foi coordenadora da Assistência Social de Canguaretama (1997-2004).
Octávio SantiagoAssessoria de Comunicação – Octávio Santiago Neto: É jornalista pela UFRN. É especialista em Gestão de Projetos e Políticas Públicas pela UnP. Possui experiência em jornal, revista, Internet, rádio, televisão e Assessoria de Imprensa. Exerce Assessoria Parlamentar na Assembleia Legislativa do RN (desde 2009).
A posse de Fátima com seu secretariado ocorrerá no dia 1º de janeiro, às 19h30, no Clube Municipal.
 


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Prefeito eleito de Montanhas tem diplomação contestada na Justiça

Publicado no Blog do Robson Pires
A prefeita do município de Montanhas, Maria Eliete Bispo, a “Letinha” (PMDB), ainda não conseguiu digerir a derrota nas urnas e continua tentando a sorte para se manter no poder. Agora, aciona a Justiça para questionar a diplomação do prefeito eleito Algacir Antônio de Lima Januário (PSD).
Através do advogado Kennedy Diógenes, Letinha diz que o recurso se baseia no fato de Algacir, após regular processo administrativo, ter sido demitido do cargo público de agente administrativo por abandono de serviço.
“O processo administrativo que culminou com a demissão de Algacir Januário foi instaurado após a Secretaria de Administração do Município de Montanhas ter constatado que desde janeiro de 2009 o servidor, sem qualquer justificativa ou pedido de afastamento, deixou de comparecer ao trabalho, mesmo tendo se submetido ao recadastramento periódico dos servidores municipais em fevereiro de 2009, demonstrando assim seu interesse em continuar no exercício do cargo”, relata o advogado.
Kennedy Diógenes acrescenta que, de acordo com o artigo 148 do Regime Jurídico Único dos Servidores do Município de Montanhas/RN (Lei nº 332/2008), constitui falta punível com a penalidade de demissão o abandono do cargo por mais de 30 dias consecutivos.
A ação também se sustenta no artigo 1º, I, “o” da Lei 64/90, uma inovação legal trazida pela Lei da Ficha Limpa, visando a tornar inelegíveis os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial pelo prazo de oito anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário.
O recurso que pede a cassação do diploma de Algacir Januário será apreciado pelo juiz Ricardo Henrique de Farias, da 12ª Zona Eleitoral, Comarca de Nova Cruz.

Betânia Ramalho garante convocação de professores em janeiro

Publicado no Blog do Robson Pires
Durante a inauguração do auditório da 10ª Dired, em Caicó. A secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho, lembrou que no, próximo dia 03 de janeiro, o governo estadual convocará 1162 professores aprovados em concurso público no dia 03 de janeiro.
“Para uma contratação a partir do dia 04 de fevereiro. Isso mostra que dos 2900 professores e dos 600 pedagogos, totalizando 3500 profissionais todos serão inseridos. E nós iremos precisar de todos. Mais de dois mil estão entrando nas vagas de aposentados, por isso teremos que garantir uma renovação do quadro”, concluiu a secretária.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal a todos os leitores

 

Deus chegou mais perto



E aquele que sustém o mundo com uma palavra decidiu depender de uma jovenzinha para sua nutrição. Deus veio como um feto. O Criador da vida, sendo criado. Deus ganhou sobrancelhas, cotovelos, dois rins e um fígado. Ele se esticou contra as paredes, e flutuou no líquido amniótico da mãe.
Deus se aproximou. Não fomos nós quem nos aproximamos dele.
Ele se aproximou de cada um de nós. Ele se fez um de nós. As mãos que o sustentaram pela primeira vez eram calosas e sujas, mal cuidadas. Nenhuma seda ou marfim. Nenhuma festa ou pompa, apenas uma estrebaria. Se não fosse pelos pastores, não teria havido recepção. Os anjos olhavam Maria trocando as fraldas do Deus bebê. O universo observava maravilhado enquanto o Todo-Poderoso aprendia a andar. Crianças brincavam com ele na rua. Jesus talvez tinha espinhas, ou uma bela voz, ou quem sabe uma garota da rua se interessou por ele. É possível que seus joelhos fossem ossudos. Mas uma coisa é certa: embora completamente divino, Ele era completamente humano.
Pensar em Jesus desse jeito parece até algo irreverente, não é? Não é algo que gostamos de fazer ou imaginar, sentimo-nos pouco confortáveis. É muito mais fácil manter a humanidade fora da encarnação. Limpar a sujeira em volta do estábulo. Limpar o suor dos seus olhos. Pretender que ele nunca roncou, limpou o nariz ou bateu com o martelo no dedo. É mais fácil aceitá-lo deste modo.
Há alguma coisa sobre mantê-lo divino que o conserva distante, acondicionado, previsível. Mas não faça isso. Permita que ele seja humano como pretendeu ser. Deixe que ele entre na sujeira deste mundo e o transforme. Pois só se o deixarmos entrar é que ele nos tirará dele.
O estábulo cheira como todos os outros. O mau cheiro provocado pela urina e excremento das ovelhas paira forte no ar. O chão é duro, o feno escasso. Teias de aranha pendem do teto e um ratinho atravessa correndo o chão sujo. Não podia haver um lugar menos adequado para um nascimento.
De um lado se encontra um grupo de pastores. Eles estão sentados silenciosamente no solo, talvez perplexos, talvez reverentes. Junto à mãe se assenta o pai cansado. Maria está bem desperta. Ela não pode tirar os olhos dele. Maria sabe que está carregando Deus-Filho nos braços. Ela relembra as palavras do anjo que disse: “E o seu nome será Jesus. O seu reinado não terá fim.”
A majestade nasce em meio ao mundanismo. Santidade misturada a imundície do excremento das ovelhas. A divindade entrando no mundo no chão de um estábulo, através do útero de uma adolescente e na presença de um carpinteiro.
Ela toca a face do Deus-menino.
Maria, tu sabias que o bebê que carregas nos braços seria o Salvador do mundo, sabias que as mãos que acaricia e beija, tocaria nos leprosos e os curaria, que as mãos que seguras visão daria ao cego? Sabias que o ser que deste à luz, seria a tua luz?
Interessante. Num momento Deus se fez homem. Num instante… um momento eterno.
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós.” Veja bem, ao tornar-se homem, Deus possibilitou ao homem ver a Deus. Quando Jesus foi para seu lar, ele nos deixou a porta aberta atrás. Como resultado “transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos”.
Deus não precisa de muito tempo para mudar uma história, apenas de um momento. Da próxima vez que alguém disser “um momento”, lembre-se que é todo este tempo que vai ser necessário para mudar o mundo.
Jesus quer nascer na história de sua vida, e num momento transformar você em um novo ser.
Feliz Natal!

Deu no Blog SOS Canguaretama

UM MILAGRE DE NATAL

"Como um verdadeiro milagre de Natal, a agência do Banco do Brasil de Canguaretama (aparentemente) voltou a funcionar normalmente. Ninguém aguentava mais ter que se deslocar à cidade de Goianinha... um verdadeiro transtorno. Com isso, perdeu a população e o comércio local. Muitas pessoas aproveitavam para fazer suas compras em Goianinha mesmo. Não bastasse a Prefeitura dando prejuízo à cidade por não pagar o 13º dos servidores, vem o banco e completa a besteira. Tenha paciência...
 
FONTE: http://soscanguaretama.blogspot.com.br/2012/12/um-milagre-de-natal.html

Pedra Preta registra novos tremores

Do Blog do Robson Pires
A Tribuna do Norte destaca que ontem, às 8h37 (hora local) ocorreu um novo tremor, desta vez de magnitude 2.7, em Pedra Preta-RN, a 149km de Natal. Na localidade, a atividade sísmica já dura mais de dois anos. O registro desse evento foi feito pelo Laboratório de Sismologia da UFRN (LabSis), na estação de Riachuelo (RCBR). Essa mesma estação registrou, no dia 22, dois eventos maiores e vários micro-tremores cujo epicentro foi localizado no município de Parazinho-RN, o que significa a reativação dessa área sísmica.
Os eventos de maior magnitude ocorreram às 9h08 (hora local), com magnitude estimada em 1.7, e o segundo e maior evento às 12h38 (hora local), com magnitude de 1.9 na escala Richter. A região de Parazinho apresentou uma intensa atividade sísmica em 1973, conforme estudos do sismólogo Joaquim Ferreira (1983). Nesse ano, um enxame sísmico, que durou vários meses, foi registrado pela antiga estação de Natal (NAT).
Os maiores eventos ocorreram nos dia 26 de abril (dois eventos de magnitude 3.6), no dia 20 de julho (3.9) e 22 de julho (4.3). Os quatro eventos foram sentidos em Natal. Desde 1973 não se tinha notícias de nova atividade sísmica na região de Parazinho, o que significa que a falha ativa na região acumulou energia durante muito tempo. Não é possível prever como a atividade sísmica irá evoluir desta vez.

Natal chega aos 413 anos, sem prefeito, sem vice e sem presidente da Câmara


E Natal comemora o Natal…e o aniversário de sua fundação…como a única capital do Brasil sem prefeito.
Sem prefeito.
Sem vice.
Sem presidente da Câmara.
Sem comando.
Então, eis a dica de filme para hoje:






FONTE: http://www.thaisagalvao.com.br/2012/12/25/natal-festeja-413-anos-sem-prefeito-sem-vice-e-sem-presidente-da-camara/

Morre Dona Canô, aos 105 anos, na Bahia

Do G1 – Claudionor Viana Teles Veloso, mais conhecida como Dona Canô, morreu aos 105 anos, nesta terça-feira (25), em sua residência localizada na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, afirmou o filho Rodrigo Veloso ao G1 às 9h20 (10h20 no horário de Brasília).
A idosa estava internada por seis dias, recebendo alta do Hospital São Rafael, em Salvador, na sexta-feira (21). Ela tinha sofrido um ataque isquêmico cerebral, que gera redução do fluxo de sangue nas artérias do cérebro, segundo informou o boletim médico.
De acordo com informações de Edson Nascimento, amigo da família, Dona Canô pediu um vestido novo e branco para deixar o hospital. Foi com ele que ela foi vestida para a cidade, acompanhada da filha Mabel. Maria Bethânia acompanhou a transferência da mãe em outro carro.
A matriarca teve oito filhos, entre eles os cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em outubro de 2011, Dona Canô perdeu a filha adotiva Eunice Veloso, aos 83 anos, que morreu com insuficiência respiratória. O filho famoso, o compositor Caetano, completou 70 anos em agosto deste ano. Em dezembro, a matriarca da família assistiu ao show da nova turnê da filha Maria Bethânia, no Teatro Castro Alves.
No dia 16 de setembro de 2012, Dona Canô completou 105 anos e, como tradicionalmente faz, reuniu amigos e a família em missa e comemoração em casa, na cidade de Santo Amaro. Estiveram na festa os filhos Caetano Veloso e Maria Bethânia e a amiga Regina Casé. Quem celebrou a missa foi o padre Reginaldo Manzotti.

COPIADO DE http://www.robsonpiresxerife.com/blog/notas/morre-dona-cano-aos-105-anos-na-bahia/

PAGAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL


Governo do Rio Grande do Norte confirmou o pagamento do salário de dezembro dos professores para o dia 28 de dezembro de 2012. Assim, todos terão o pagamento depositado neste dia independentemente da matrícula. A Coordenação do Sindicato obteve essa informação da Secretaria Estadual de Administração. Antes, o governo tinha divulgado que o pagamento saíria em dois dias: 28 e 31/12, conforme matrícula e o calendário do ano em curso, mas agora, todos receberão na mesma data: 28/12.
FONTE: http://www.clednews.com/2012/12/pagamento-do-governo-do-rn.html

DE NOVO, O MUNDO NÃO SE ACABOU. MAS ATÉ QUANDO?



Pirâmide Kukulkan, em Chichen Itza, no MéxicoO dia 21 de dezembro passou, e você está sentado na cadeira lendo este texto. Ou seja, o mundo não acabou. Mesmo os mais céticos, que não acreditavam que o planeta seria destruído nessa data, provavelmente passaram a fatídica sexta-feira com os olhos e ouvidos mais apurados. Em segredo, ficaram atentos a ruídos que poderiam anunciar uma chuva de meteoros, um planeta em rota de colisão com a Terra ou um tsunami. Prestaram atenção aos mínimos tremores: “Não, não é um terremoto – apenas o celular vibrando”. Olhavam furtivamente para o céu. Claro que nada além do normal aconteceu, como especialistas já previam.
De qualquer maneira, o alarde provocado por interpretações apocalípticas do calendário maia causaram angústia em muita gente que não gostaria de ver encerrada tão repentinamente a vida terrestre. Por ora, você pode ficar mais tranquilo. Mas até quando?
Apocalípticos
NostradamusO médico e astrólogo erudito Michel de Nostredame nasceu em 1503, na França. Porém a forma latina de seu nome, Nostradamus, ficou conhecida por uma outra ocupação: suas profecias. Ele escreveu inúmeras previsões sobre o futuro, algumas vezes até especificando quando os fatos iriam acontecer. Codificadas, as profecias eram escritas em quatro versos, ou seja, com pouco aprofundamento e descrição. Com isso, seus escritos foram e são interpretados de formas diversas.
Nostradamus
Alguns intérpretes garantem que o francês adivinhou o surgimento de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler. Em uma de suas profecias, Nostradamus fazia menção ao ano de 1999, quando surgiria o rei do terror, que o planeta conheceria no continente asiático. Além disso, escreveu que o “grande fogo”, ou seja, o Sol, tombaria do céu e deixaria a Terra em trevas durante alguns dias. A Terra tremeria logo a seguir. O rebuliço todo, naquele ano, aconteceu devido a um eclipse total do Sol no dia 11 de agosto, o último do milênio. Muito se falou, então, que os escritos de Nostradamus previam o fim do mundo naquela data.
Nada aconteceu. Os mais assustados, contudo, mal tiveram tempo para comemorar, pois uma nova neurose apocalíptica surgia com muito mais força: o bug do milênio. Com a virada de 1999 para 2000, a preocupação era com computadores que utilizavam softwares mais antigos, nos quais os dígitos referentes ao ano nas datas passaria de 99 para 00 e a máquina consideraria como 1900. O temor racional é que isso geraria uma grande confusão em alguns sistemas, principalmente do setor bancário – boletos emitidos com 100 anos de atraso, bagunça na lista de credores e devedores, caos nos radares de aeroportos, etc. A insegurança se disseminou e gerou um certo pânico a uma parte da população, que de alguma maneira ligou tudo ao fim do mundo.
Maias
Nada aconteceu. Apesar dos dois temores recentes de um possível fim da vida na Terra – e a consequente invalidação dessas teorias -, nunca se falou tanto no assunto quanto em 2012. E novamente, por interpretações equivocadas. A Estela 6 é um tipo de totem, provavelmente do século 7, encontrado no antigo assentamento de Tortuguero, no México. Nesse e em outros monumentos, há gravações do calendário maia, no qual o último dia seria 21 de dezembro de 2012.
Fonte - http://1.bp.blogspot.com/-XsvfJ1fgEQo/TdcSgOJqxkI/AAAAAAAAAUE/DMi9ArFoSLA/s1600/calendario-maia1.jpgEntretanto, afirmam os especialistas, isso não quer dizer que o mundo acaba aí, mas apenas que se encerra o baktun 13, uma marcação de tempo equivalente a milhares de anos. Para justificar essa ideia, houve teorias sobre uma desordem gravitacional provocada pelo alinhamento dos planetas, tempestades solares, astros em rota de colisão com a Terra.
Novamente nada aconteceu. Mas muitas pessoas continuam preparadas, se preparando e prestes a se preparar. Já teve até gente afirmando que, em 2013, o movimento de rotação do planeta cessará, e quem tiver o azar de permanecer no lado escuro não terá boa sorte. O professor Hernán Mostajo, diretor do Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência de Santa Maria, Rio Grande do Sul, está acostumado a ouvir relatos não muito racionais.
“O dia 21 de dezembro é só um ciclo no calendário maia, uma divisão de tempo de longa duração”, diz. Para ele, acreditar em catástrofes naturais sem nenhum embasamento científico tem a ver com o desejo de presenciar algo muito inusitado. “Sempre foi assim. As pessoas se entregam a uma falsa realidade. É uma vontade tão fantástica de ver isso que acabam transformando o imaginário em realidade aparente”, afirma.
O fim
Sol quenteE pelo lado da ciência? Algum dia a Terra deve, sim, acabar – isso é consenso. Entretanto, de acordo com o professor Adolfo Stotz Neto, presidente do Grupo de Estudos de Astronomia do Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o fim vai demorar muito tempo. “As distâncias e eventos no universo são absolutamente lentos”, afirma.

Segundo ele, o fim do mundo vai acontecer em decorrência de uma expansão do sol, antes de sua morte. “Daqui a cinco bilhões de anos, antes que ele arrefeça, perderá força de sustentação e se expandirá. Obviamente a Terra fará parte do sol”, revela. “O fim natural da Terra vai acontecer, quando o sol se transformar em um gigante vermelho e seu raio crescer”, explica o professor Wagner Marcolino, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ressaltando, assim como Adolfo, que isso só deve acontecer daqui a bilhões de anos.
Outro perigo são as quedas de asteroides. “Existem crateras que comprovam que já caíram asteroides muito grandes”, conta Marcolino. “Garanto que não tem como acontecer um grande choque em 50 ou 100 anos. E os cometas são mais perigosos do que asteroides, mas são feitos de água e gelo, então se desmancham antes de cair”, pontua Stotz Neto. Conforme o pesquisador, Júpiter, o maior planeta, é o “escudo” do sistema solar, pois absorve a maioria dos cometas. “Os asteroides perigosos são os de níquel e ferro, mas apenas uma vez foi registrado que um atingiu uma pessoa. Noventa e nove por cento cai na água”, conclui.
A probabilidade de você acompanhar a destruição da Terra, portanto, é irrisória. Mas, até a hora final, pode ter certeza: muita gente vai se preparar para o apocalipse. E nada vai acontecer. Então vão se preparar para o próximo. E para o próximo.

FONTE: http://tokdehistoria.wordpress.com/

Quando o Natal parou a guerra

Cartaz do filme Cavalo de Guerra

Trégua na guerra durante o Natal de 1914

O espírito natalino que faz as pessoas se tornarem mais solidárias, mais tolerantes e mais sensíveis tomou conta dos soldados que combatiam nas trincheiras da recém-iniciada Primeira Guerra Mundial. Aquele dezembro de 1914 era apenas o quinto mês da Grande Guerra que por 6 dias teve uma trégua não oficial.  O filme "Cavalo de Guerra", dirigido por Steven Spielberg, retrata de forma excepcional esse episódio marcante da história e fica a dica para quem quiser apreciar esse belo longa-metragem. Mas para atiçar a curiosidade sobre o fato, ou simplesmente para contribuir na sua pesquisa, aqui consta a narração escrita de como ocorreu a trégua natalina em plena ebulição da Primeira Guerra Mundial. 

Primeira Guerra Mundial - A trégua de Natal de 1914 
Soldados na trincheira
Finalmente parou de chover. A noite está clara, com céu limpo, estrelado, como os soldados não viam há muito tempo. Ao contrário da chuva, porém, o frio segue sem dar trégua. Normal nesta época do ano. O que não seria normal em outros anos é o fedor no ar. Cheiro de morte, que invade as narinas e mexe com a cabeça dos vivos – alemães e britânicos, inimigos, separados por 80, 100 metros no máximo. Entre eles está a “terra de ninguém”, assim chamada porque não se sobreviveria ali muito tempo. Cadáveres de combatentes de ambos os lados compõem a paisagem com cercas de arame farpado, troncos de árvores calcinadas e crateras abertas pelas explosões de granadas. O barulho delas é ensurdecedor, mas no momento não se ouve nada. Nenhuma explosão, nenhum tiro. Nenhum recruta agonizante gritando por socorro ou chamando pela mãe. Nada.

E de repente o silêncio é quebrado. Das trincheiras alemãs, ouve-se alguém cantando. Os companheiros fazem coro e logo há dezenas, talvez centenas de vozes no escuro. Cantam “Stille Nacht, Heilige Nacht”. Atônitos, os britânicos escutam a melodia sem compreender o que diz a letra. Mas nem precisam: mesmo quem jamais a tivesse escutado descobriria que a música fala de paz. Em inglês, ela é conhecida como “Silent Night”; em português, foi batizada de “Noite Feliz”. Quando a música acaba, o silêncio retorna. Por pouco tempo.

“Good, old Fritz!”, gritam os britânicos. Os “Fritz” respondem com “Merry Christmas, Englishmen!”, seguido de palavras num inglês arrastado: “We not shoot, you not shoot!” (“Nós não atiramos, vocês também não”).

Estamos em algum lugar de Flandres, na Bélgica, em 24 de dezembro de 1914. E esta história faz parte de um dos mais surpreendentes e esquecidos capítulos da Primeira Guerra Mundial: as confraternizações entre soldados inimigos no Natal daquele ano. Ao longo de toda a frente ocidental – que se estendia do mar do Norte aos Alpes suíços, cruzando a França –, soldados cessaram fogo e deixaram por alguns dias as diferenças para trás. A paz não havia sido acertada nos gabinetes dos generais; ela surgiu ali mesmo nas trincheiras, de forma espontânea.
Soldados ingleses e alemães juntos em confraternização
Conhecido então como Grande Guerra, o conflito estourou após a morte do arquiduque Francisco Ferdinando. Herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, ele e sua esposa Sofia foram assassinados em Sarajevo, na Sérvia, no dia 28 de junho. O atentado, cometido por um estudante, fora tramado por um membro do governo sérvio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia. As nações europeias se dividiram. Grã-Bretanha, França e Rússia se aliaram aos sérvios; a Alemanha, aos austro-húngaros. Nas semanas seguintes, os alemães invadiram a Bélgica, que até então se mantivera neutra, e, ainda em agosto, atravessaram a fronteira com a França. Chegaram perto de tomar Paris, mas os franceses os detiveram, em setembro.

Nos primeiros meses, a propaganda militar conseguiu inflar o orgulho dos soldados – de lado a lado. O fervor patriótico crescia paralelamente ao ódio pelos inimigos. Entretanto, em dezembro o moral das tropas já despencara. A guerra se arrastava havia quase um semestre. Os britânicos haviam perdido 160 mil homens até então; Alemanha e França, 300 mil cada. Para piorar, as condições nas trincheiras eram péssimas. O odor beirava o insuportável, devido às latrinas descobertas e aos corpos em decomposição. Estirados pela terra de ninguém, cadáveres atraíam ratazanas aos milhares. Era um verdadeiro banquete. Com tanta carne, elas engordavam tanto que algumas eram confundidas com gatos. Pior que as ratazanas, só os piolhos. Milhões deles, nos cabelos, barbas, uniformes. Em toda parte.

Quando chovia forte, a água batia na altura dos joelhos. Dormia-se em buracos escavados na parede e era comum acordar assustado no meio da noite, por causa das explosões ou de uma ratazana mordiscando seu rosto. Durante o dia, quem levantasse a cabeça sobre o parapeito era um homem morto. Os franco-atiradores estavam sempre à espreita (no final da tarde, praticavam tiro ao alvo no inimigo e, quando acertavam, diziam que era um “beijo de boa-noite”). O soldado entrincheirado passava longos períodos sem ter o que fazer. Horas e horas de tédio sentado no inferno. Só restava esperar e olhar para céu – onde não havia ratazanas nem cadáveres.
O cotidiano de horrores foi minando a vontade de lutar. Uma semana antes do Natal já havia sinais disso. Foi assim em Armentières, na França, perto da fronteira com a Bélgica. Soldados alemães arremessaram um pacote para a trincheira britânica. Cuidadosamente embalado, trazia um bolo de chocolate e dentro, escondido, um bilhete. Os alemães pediam um cessar-fogo naquela noite, entre 19h30 e 20h30. Era aniversário do capitão deles e queriam surpreendê-lo com uma serenata. O bolo era uma demonstração de boa vontade. Os britânicos concordaram e, na hora da festa inimiga, sentaram no parapeito para apreciar a música. Aplaudidos pelos rivais, os alemães anunciaram o encerramento da serenata – e da trégua – com tiros para cima. Em meio à barbárie, esses pequenos gestos de cordialidade significavam muito.

A vida nas trincheiras mostra uma das mais terríveis faces da Primeira Guerra Mundial
Ainda assim, era difícil imaginar o que estava por vir. Na noite do dia 24, em Fleurbaix, na França, uma visão deixou os britânicos intrigados: iluminadas por velas, pequenas árvores de Natal enfeitavam as trincheiras inimigas. A surpresa aumentou quando um tenente alemão gritou em inglês perfeito: “Senhores, minha vida está em suas mãos. Estou caminhando na direção de vocês. Algum oficial poderia me encontrar no meio do caminho?” Silêncio. Seria uma armadilha? Ele prosseguiu: “Estou sozinho e desarmado. Trinta de seus homens estão mortos perto das nossas trincheiras. Gostaria de providenciar o enterro”. Dezenas de armas estavam apontadas para ele. Mas, antes que disparassem, um sargento inglês, contrariando ordens, foi ao seu encontro. Após minutos de conversa, combinaram de se reunir no dia seguinte, às 9 horas da manhã.

No dia seguinte, 25 de dezembro, ao longo de toda a frente ocidental, soldados armados apenas com pás escalaram suas trincheiras e encontraram os inimigos no meio da terra de ninguém. Era hora de enterrar os companheiros, mostrar respeito por eles – ainda que a morte ali fosse um acontecimento banal. O capelão escocês J. Esslemont Adams organizou um funeral coletivo para mais de 100 vítimas. Os corpos foram divididos por nacionalidade, mas a separação acabou aí: na hora de cavar, todos se ajudaram. O capelão abriu a cerimônia recitando o salmo 23. “O senhor é meu pastor, nada me faltará”, disse. Depois, um soldado alemão, ex-seminarista, repetiu tudo em seu idioma. No fim, acompanhado pelos soldados dos dois países, Adams rezou o pai-nosso. Outros enterros semelhantes foram realizados naquele dia, mas o de Fleurbaix foi o maior de todos.
Aquela situação por si só já era inusitada: alemães e britânicos cavando e rezando juntos. Mas o que se viu depois foi um desfile de cenas surreais. Em Wez Macquart, França, um britânico cortava os cabelos de qualquer um – aliado ou inimigo – em troca de alguns cigarros. Em Neuve Chapelle, também na França, os soldados indicavam discretamente para seus novos amigos a localização das minas subterrâneas. Em Pervize, na Bélgica, homens que na véspera tentavam se matar agora trocavam presentes: tabaco, vinho, carne enlatada, sabonete. Uns disputavam corridas de bicicleta, outros caçavam coelhos. Uma luta de boxe entre um escocês e um alemão foi interrompida antes que os dois se matassem. Alguém sugeriu um duelo de pistolas entre um alemão e um inglês, mas a ideia foi rechaçada – afinal, aquilo era um cessar-fogo.

Soldados britânicos e alemães confraternizam na Terra de Ninguém
Alguns soldados relataram os acontecimentos em diários. Edward Hulse, um tenente dos Scots Guards, com 25 anos de idade, escreveu no diário de guerra do seu batalhão: "Nós iniciamos conversações com os alemães, que estavam ansiosos para conseguir um armistício durante o Natal. Um batedor chamado F. Murker foi ao encontro de uma patrulha alemã e recebeu uma garrafa de uísque e alguns cigarros e uma mensagem foi enviada por ele, dizendo que se nós não atirássemos neles, eles não atirariam em nós”. Consequentemente, as armas daquele setor ficaram silenciosas aquela noite. Em diversas partes do fronte os soldados trocaram cartas para serem entregues a familiares e amigos que viviam em cidades e vilarejos que estavam em conflito.

Porém, o melhor estava por vir. Nos dias 25 e 26, foram organizadas animadas partidas de futebol. Centenas jogaram bola nos campos de batalha. “Bola” em muitos casos era força de expressão; podia ser apenas um monte de palha amarrado com arame, ou uma lata de conserva vazia. E, no lugar de traves, capacetes, tocos de madeira ou o que estivesse à mão. Foi assim em Wulvergem, na Bélgica, onde o jogo foi só pelo prazer da brincadeira, ninguém prestou atenção no resultado. Mas houve também partidas “sérias”, com direito a juiz e a troca de campo depois do intervalo. Numa delas, que se tornou lendária, os alemães derrotaram os britânicos por 3 a 2, a partida foi encerrada depois que a bola – esta de verdade, feita de couro – furou ao cair no arame farpado.

A maioria das confraternizações se deu nos 50 quilômetros entre Diksmuide (Bélgica) e Neuve Chapelle. Os soldados britânicos e alemães descobriam ter mais em comum entre si que com seus superiores – instalados confortavelmente bem longe da frente de batalha. O medo da morte e a saudade de casa eram compartilhados por todos. Já franceses e belgas eram menos afeitos a tomar parte no clima festivo. Seus países haviam sido invadidos (no caso da Bélgica, 90 por cento de seu território estava ocupado), para eles era mais difícil apertar a mão do inimigo.
Em Wijtschate, na Bélgica, uma pessoa em particular também ficou muito irritada com a situação. Lutando ao lado dos alemães, o jovem cabo austríaco Adolf Hitler queixava-se do fato de seus companheiros cantarem com os britânicos, em vez de atirarem neles.

Soldado inglês e soldado alemão na trégua de Natal
Naquele tempo, Hitler ainda não apitava nada. Entretanto, os homens que davam as cartas também não estavam nem um pouco felizes. Dos quartéis-generais, os senhores da guerra mandaram ordens contra qualquer tipo de confraternização. Quem desrespeitasse se arriscava a ir à corte marcial. A ameaça fez os soldados voltarem para as trincheiras. Durante os dias seguintes, muitos ainda se recusavam a matar os adversários. Para manter as aparências, continuavam atirando, mas sempre longe do alvo. Na noite do dia 31, em La Boutillerie, na França, o fuzileiro britânico W.A. Quinton e mais dois homens transportavam sua metralhadora para um novo local, quando de repente ouviram disparos da trincheira alemã. Os três se jogaram no chão, até perceberem que os tiros eram para o alto: os alemães comemoravam a virada do ano.

Reação oficial e do público

Sir John French
As reações à trégua de Natal vindas de várias fontes vieram em várias formas. Os Governos aliados e o alto-comando militar reagiram com indignação (principalmente entre os franceses). O Comandante-em-chefe britânico, Sir John French, possivelmente tinha previsto a suspensão das hostilidades no Natal quando emitiu uma ordem antecipada alertando suas forças para um provável aumento da atividade alemã durante o Natal: ele, portanto, instruiu seus homens para redobrar o estado de alerta durante esta época.

Após a trégua ele escreveu severamente: "Eu emiti ordens imediatas para prevenir qualquer recorrência deste tipo de conduta e convoquei os comandantes locais para prestarem contas, o que resultou em punições severas". A igreja Católica, através do Papa Benedito XV, tinha solicitado anteriormente uma interrupção temporária das hostilidades para a celebração do Natal. Embora o Governo alemão tenha indicado sua concordância, os aliados rapidamente discordaram: a guerra tinha que continuar, mesmo durante o Natal.

Quase imediatamente à trégua, as mensagens enviadas chegaram para os familiares e amigos daqueles servindo no fronte através do método usual: cartas para casa. Estas cartas foram rapidamente utilizadas por jornais locais e nacionais (incluindo alguns na Alemanha) e impressas regularmente.

Sir Horace Smith-Dorrien
Sir Horace Smith-Dorrien, o Comandante do II Corpo britânico na época, reagiu com uma simples instrução: "O Comandante do Corpo, portanto, ordena aos Comandantes de Divisão para incutirem em todos os seus comandantes subordinados a absoluta necessidade de encorajarem o espírito ofensivo das tropas, enquanto estiverem na defensiva, por todos os meios à sua disposição. Relações amistosas com o inimigo, armistícios não oficiais e a troca de tabaco e outros confortos, não importa o quão tentadores e ocasionalmente agradáveis possam ser, estão absolutamente proibidos".

A visão do soldado no fronte

Nas cartas para casa, os soldados na linha de frente foram praticamente unânimes em expressar seu espanto com os eventos do Natal de 1914.

Um alemão escreveu: "aquele foi um dia de paz na guerra; é uma pena que não tenha sido a paz definitiva".

O Cabo John Ferguson contou como a trégua foi conduzida no seu setor: "Nós apertamos as mãos, desejando Feliz Natal e logo estávamos conversando como se nos conhecêssemos há vários anos. Nós estávamos em frente às suas cercas de arame e rodeados de alemães – ‘Fritz’ e eu no centro, conversando e ele, ocasionalmente traduzindo para seus amigos o que eu estava dizendo. Nós permanecemos dentro do círculo como oradores de rua. Logo, a maioria da nossa companhia (Companhia ‘A’), ouvindo que eu e alguns outros havíamos ido, nos seguiu... Que visão – pequenos grupos de alemães e ingleses se extendendo por quase toda a extensão de nossa frente! Tarde da noite nós podíamos ouvir risadas e ver fósforos acesos, um alemão acendendo um cigarro para um escocês e vice-versa, trocando cigarros e souvenires. Quando eles não podiam falar a língua, eles tentavam se fazer entender através de gestos e todos pareciam se entender muito bem. Nós estávamos rindo e conversando com homens que só umas poucas horas antes estávamos tentando matar!"

Bruce Bairnsfather, o autor dos famosos cartuns ‘Old Bill’, resumiu os sentimentos de muitas das tropas britânicas quando ele escreveu: "Todos estavam curiosos: ali estavam aqueles malditos comedores-de-salsicha, que tinham começado aquela infernal guerra europeia e, ao fazer isso, nos enfiaram no mesmo lamaçal junto com eles... Não havia um átomo de ódio em qualquer dos lados aquele dia e ainda, no nosso lado, nem por um momento havia a vontade de guerrear".

Registro histórico das tréguas em tempo de guerra


Soldado alemão em trincheira britânica
Tréguas em períodos de guerra não eram tão incomuns. Exemplos de interrupções temporárias em conflitos datam de séculos atrás e incluem as guerras Peninsular e da Criméia (entre os ingleses e franceses na primeira e ingleses e russos na segunda). Histórias similares são contadas a respeito de refeições trocadas entre os lados opostos durante a Guerra Civil Americana e, em 1900, na Guerra dos Boers, na África do Sul.

De fato, em várias arenas da Primeira Guerra Mundial a tradição continuou além do Natal. O extraordinário líder da guerra de guerrilha alemão na África Leste, Coronel Paul von Lettow-Vorbeck, era famoso por suas cavalheirescas – segundo alguns civilizadas – maneiras em que ele conduzia a guerra. Por exemplo, após humilhar as forças indianas lideradas pelos britânicos na batalha de Tanga, no início de Novembro de 1914, líderes de ambos os ladosse reuniram sob uma bandeira branca para trocar opiniões acerca da ação e para compartilhar uma garrafa de brandy.

Entretanto, este estilo de cortesia foi considerado extinto com a aparição da relativamente nova forma de guerra mecanizada que caracterizou a Primeira Guerra Mundial, certamente como era combatida no Fronte Oeste. Apesar disso, não eram incomuns breves cessar-fogo serem taticamente aceitos e observados por uma ora ou mais, como durante o café-da-manhã em setores mais calmos onde apenas poucas jardas separavam as tropas aliadas das germânicas; um caso de “viva e deixe viver”.

Uma vez e somente uma

Precauções especiais foram tomadas durante os Natais de 1915, 1916 e 1917 para que os eventos do final de dezembro de 1914 nunca mais foram repetidos. Os comandantes ordenaram nos anos seguintes um aumento nos bombardeamentos durante a época de Natal.


Investigações foram conduzidas para determinar se a trégua não oficial foi de alguma maneira organizada de antemão; o resultado da apuração foi negativo. Aquilo foi um evento genuinamente espontâneo, que ocorreu em alguns setores mas não em outros.

Embora a história dos conflitos inclua numerosos exemplos de gestos generosos entre inimigos, a trégua de Natal no Fronte Oeste foi talvez o mais espetacular e, certamente, o mais renomado de seu tipo. Boa vontade para todos os homens – por um período.

Mesmo naquele aparentemente pacífico dia de Natal, a guerra não foi completamente esquecida; muitos dos soldados que apertaram as mãos de Tommy ou Fritz em 25 de dezembro de 1914, trataram de observar a estrutura das defesas do inimigo, de modo que se pudesse tirar vantagem de qualquer falha nas defesas no dia seguinte.

A trégua continuou no dia 25, e em alguns casos foi até ao Ano Novo, mas na maioria dos lugares as batalhas reiniciaram no dia 26. Entre os rituais combinados para a retomada da luta um deles foi assim descrito:
O Oficial inglês deu três tiros para cima e os ingleses ergueram uma bandeira escrito “Feliz Natal”. Os alemães ergueram um lençol com os dizeres “Obrigado”. Um Oficial alemão levantou-se na sua trincheira, fez uma saudação solene, e deu dois tiros para cima. A guerra estava ativa novamente.
Trecho do filme Feliz Natal - acesse o link https://www.youtube.com/watch?v=wesjmcvr4YA
Fontes:
http://heresiafc.blogspot.com.br/2011/04/primeira-guerra-mundial-tregua-de-natal.html

Copiado de: http://professor-josimar.blogspot.com.br/