Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo, 1No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. 2Ele estava no princípio junto de Deus. 3Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. 4Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. 5A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. 6Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. 7Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. 8Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 9[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. 10Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. 11Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, 13os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus. 14E
o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória
que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. 15João
dá testemunho dele, e exclama: Eis aquele de quem eu disse: O que vem
depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim. 16Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça. 17Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. 18Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou. - Palavra da salvação.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Bandas Forró Rodado e F5 animam Canguaretama neste dia 01 de Janeiro
Depois das solenidades de posse da prefeita eleita Fátima Marinho, vice-prefeita
Fátima Moreira e vereadores diplomados, as bandas Forró Rodado e F5 vão animar
a festa dançante, na Praça Augusto Severo, em Canguaretama, nesta terça-feira
(01).
A programação começa com uma missa, com início marcado para as 18h, na
Igreja Matriz da cidade. A celebração, para abençoar a nova gestão que se
inicia, ficará a cargo do padre Flávio Herculano. Em seguida, às 19h30, serão
realizadas as sessões solenes no Clube Municipal de Eventos.
Primeiro, tomam posse os vereadores. Uma vez instituídos dos seus
cargos, os parlamentares farão a eleição da Mesa Diretora da Câmara, como manda
o Regimento Interno. Logo depois, ainda no Clube, será a vez do presidente da
Casa já eleito empossar Fátima Marinho e Fátima Moreira prefeita e
vice-prefeita do Município.
FONTE: http://falacanguaretama.blogspot.com.br/
Professores sem salário e 13º em Canguaretama

Até
o dia 20 deste mês, os 60% da gratificação de Natal deveriam ter caído na conta
dos servidores, mas não foi o que aconteceu. O mesmo ocorreu com a remuneração de
dezembro, acordada para acontecer antes do dia 30. Apesar de constar na conta
do Município R$ 1,2 milhão oriundo do Fundeb, a própria Prefeitura diz que não
sabe como resolver a questão.
Procurado
por um grupo de professores, o secretário de Educação Jonas Freire afirmou não
ter a solução, já que o prefeito de Canguaretama, Wellinson Dantas (PR), não
foi encontrado depois do resultado da eleição, tendo se manifestado apenas através
de portarias exonerando quase que totalmente os detentores de cargo em comissão.
De
fato, o caso foi levado para a juíza de plantão de Pedro Velho, na quinta-feira
(27), que despachou pelo pronunciamento da Prefeitura em 24 horas, mas o gestor
não foi encontrado para ser citado. O coordenador da regional do Sinte-RN em
Canguaretama, Sérgio Borba, lamenta: “é altamente constrangedor estarmos
passando por isso. Estamos diante de um caso flagrante de improbidade
administrativa”.
Desde
que
tiveram a confirmação do não pagamento, os professores também realizam
protestos
em frente ao prédio da Prefeitura. A instituição financeira
responsável pelas transferências declarou que não recebeu nenhuma ordem
de pagamento do executivo
municipal."
FONTE: http://falacanguaretama.blogspot.com.br/
BRAVOS GUERREIROS DE CANGUARETAMA!
No
dia 27/12 aconteceu no Auditório da SELL, no Bairro da Candelária em
Natal/RN, a diplomação com a faixa marrom de Jiu-jitsu dos Professores:
ADANIRAN DO NASCIMENTO e GILSON BENTO, as faixas foram entregues pelas mãos do Mestre, BANNI CAVALCANTE e Professor, IRANILSON LIMA.
Mesmo sem apoio nem patrocínio, os amantes das artes marciais estão se qualificando para a cada dia encherem de
orgulho a Cidade de Canguaretama. Já são várias conquistas em diversas
competições. Mais uma oportunidade que os governantes tem para tirar os
jovens das ruas e torna-los desportistas. Falta apoio, falta incentivo,
falta boa vontade. Os Professores existem, e continuam se qualificando.
FONTE: http://soscanguaretama.blogspot.com.br/
Deu no Blog Canguaretama em Foco
Funcionalismo termina ano sem salários e nem a juíza consegue achar o prefeito de Canguaretama
"Em Canguaretama, os professores da rede municipal terminam o ano a ver navios…
Nem salário de dezembro, nem segunda parcela do décimo-terceiro.
O funcionalismo também não viu a cor dos 60% da gratificação de Natal que deveriam ter caído na conta até o dia 20.
O funcionalismo também não recebeu os salários de dezembro, acertado para ser depositado antes do dia 30.
O secretário de Educação diz que não sabe onde está o prefeito.
Na quinta-feira, dia 27, a juíza de plantão de Pedro Velho determinou
que a Prefeitura se pronunciasse em 24 horas, mas o prefeito não foi
encontrado para ser citado.
Os professores têm feito protestos em frente à Prefeitura… mas o prefeito não tem escutado."
FONTE: http://canguaretama2000.blogspot.com.br/
Veranistas se decepcionam ao verem Barra do Cunhaú tomada pelo lixo
Já é do conhecimento de todos... o que já era ruim, ficou ainda pior
após a derrota do atual prefeito. Muitas demissões e o pagamento
atrasado dos salários, desmotivaram os servidores do município. A
limpeza urbana está um verdadeiro caos. Barra do Cunhaú, em pleno início
do verão, sofre com o descaso e os comerciantes já amargam o prejuízo
promovido pela falta de limpeza adequada.
FONTE: http://canguaretama2000.blogspot.com.br/
PRF apreende 7 quilos de cocaína dentro de pneu estepe
Apreensão se deu em Canguaretama, na divisa do estado com a Paraíba. Droga estava dividida em sete tabletes e seria entregue em Natal.
Do G1 RN
A Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte (PRF/RN) apreendeu 7 quilos de cocaína na noite deste sábado (29) em Canguaretama,
na divisa do estado com a Paraíba. A droga, dividida em sete tabletes,
estava escondida dentro do pneu estepe de Golf com placas de Foz do Iguaçu. O condutor do veículo, segundo nota emitida pela PRF, disse que comprou a cocaína no Paraná e que a entregaria em Natal.
A apreensão se deu dentro da operação Fim de Ano da PRF. Segundo a
nota, o veículo foi abordado por volta das 23h40 de ontem no Km 174 da
BR 101.

Segundo a nota, a PRF apreendeu em 2012 no Rio Grande do Norte 1.430 quilos de maconha e 15,3 quilos de crack, além de 211 unidades de comprimidos de anfetaminas.
FONTE: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2012/12/prf-apreende-7-quilos-de-cocaina-dentro-de-pneu-estepe-no-rn.html
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
DIVULGADO O NOVO SECRETARIADO DE CANGUARETAMA PARA O MANDATO 2013-2016
A prefeita diplomada de
Canguaretama, Fátima Marinho (PSD), divulgou, na tarde
desta sexta-feira (28), a composição do secretariado do próximo governo
municipal. De acordo com a chefe do executivo, os 13 nomes foram todos escolhidos
por ela mesma, sem ingerência de partidos aliados e a partir de critérios
pré-estabelecidos. Três assessorias especiais também foram anunciadas.
Fátima disse que procurou pessoas que
tivessem uma identificação com as frentes de trabalho, que possuíssem uma
estreita relação com a cidade, que fossem conhecedoras da nossa
realidade e que estivessem afinadas com o nosso projeto administrativo.
Os nomes
confirmados por Fátima Marinho são:
Administração e Recursos
Humanos – Francisco Alves Galvão Neto: É Bacharel Sociólogo e Pedagogo
pela UFRN, licenciado em História pela UnP. É pós-graduado em História e Educação e mestrando em Filosofia da educação. Professor das redes municipal e estadual
de ensino. Exerceu o cargo de Gerente Regional do Censo 2010. Coordenou a
regional do Sinte-RN com sede em Canguaretama (2011-2012).
Turismo – Paulo César Dantas
Fernandes: É economista pela UFRN. É especialista em Marketing
pela Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro). É presidente do Conselho
Deliberativo do Iate Clube Barra do Cunhaú (2012-2014). Coordenou o programa
Verão Ouro, do Banco do Brasil, no RN (1997-1999).
Assessoria de Relações
Públicas – Ana Maria Pereira de Paiva: É licenciada em Letras e
bacharel em Direito pela UnP. É especialista em Direito Público pela LFG/
Anhanguera. É professora das redes municipal e estadual de ensino. Foi
coordenadora da Assistência Social de Canguaretama (1997-2004).
Assessoria de Comunicação –
Octávio Santiago Neto: É jornalista pela UFRN. É especialista em
Gestão de Projetos e Políticas Públicas pela UnP. Possui experiência em jornal,
revista, Internet, rádio, televisão e Assessoria de Imprensa. Exerce Assessoria
Parlamentar na Assembleia Legislativa do RN (desde 2009).
Controladoria Geral
– Nilo Sergio de Melo Martins: É licenciado em Física pela UFRN. Foi
coordenador de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Administração e
Recursos Humanos do RN (2003-2005). Exerceu Assessoria Parlamentar na
Assembleia Legislativa do RN (2006-2012). Coordenou a equipe de transição da
nova gestão.

Educação – Maria de Fátima
Pessoa Alves de Oliveira: É licenciada em Letras pela UFRN. É
especialista em Gestão Escolar e Linguística pela UnP. É professora das redes
municipal e estadual de ensino. Foi diretora das escolas Guiomar de
Vasconcelos, José de Carvalho e Silva, Juarez Rabelo e Centro Educacional Maria
Pessoa Alves.
Esporte e Lazer – Fernando
Luiz Félix Filho: É professor das redes municipal e estadual
de ensino. É responsável pela participação do Município nos JERNs. Jogou pelos
times de futebol Paissandu, 16 de Julho, Flamengo de Gum, Portuguesa e América
do Murim, todos de Canguaretama.
Agricultura e Pesca – Maria
Avanael Simão: É coordenadora de Finanças e Gestão da
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do RN
(desde 2004). Foi coordenadora da Frente Potiguar da Agricultura Familiar
(2002-2004). Exerceu o cargo de diretora-presidente do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Canguaretama (1996-2009).
Assistência Social – Maria
de Fátima Moreira: É vice-prefeita diplomada de Canguaretama.
É membro do conselho da Fumac. É coordenadora do Núcleo Diretivo da Terrasul.
Exerceu três mandatos de vereadora em Canguaretama (1993-1996/ 1999/
2001-2004). Participou de conselhos municipais e da Agenda 21 local.
Trânsito e Transporte –
Joaquim Raimundo da Silva Filho (Dinho): É gerente operacional da
Transportadora Marcan (desde 2009). Foi responsável pelas políticas de
transporte de Canguaretama (1997-2000). Exerceu o cargo de secretário de
Trânsito e Transporte de Canguaretama (2005-2008).
Obras e Serviços Públicos –
Antônio Freire de Oliveira: Exerceu três mandatos de vereador em
Canguaretama (2000-2012). Foi responsável pelo setor tributário da Destilaria
Baía Formosa (1979-1989).

Meio Ambiente – Janduy
Freire Marinho (Doutor): É vereador diplomado de Canguaretama.
Foi secretário de Obras e Serviços Públicos de Canguaretama (1997-2004).
Exerceu mandato de vice-prefeito de Canguaretama (2005-2008).
Tributação, Finanças e
Planejamento – Eliezer Geraldo Freire: É bacharel em Direito pela
UnP. Foi secretário de Tributação, Finanças e Planejamento de Canguaretama
(2005-2008). Exerceu mandato de vice-prefeito de Canguaretama (2005-2008).
Saúde – Marise dos Santos
Marinho: É assistente social e secretária executiva pela Facex.
É especialista em Saúde Pública, com ênfase em Saúde da Família, pela
Universidade Castelo Branco (Rio de Janeiro). É servidora efetiva da Secretaria
de Estado da Saúde Pública. Trabalha na Secretaria de Saúde de Canguaretama
(desde 2006).
Gabinete do Prefeito –
Hortência Gomes da Costa Freire: É professora das redes
municipal e estadual de ensino. Exerceu o cargo de secretária de Educação de
Canguaretama (1997-2004). Foi responsável pela instalação do campus da
Universidade Estadual Vale do Acaraú em Canguaretama (1999).
Assessoria Jurídica – Ana
Célia Felipe de Oliveira: É bacharel em Direito pela UFRN. É
advogada. É servidora de carreira da Prefeitura de Pedro Velho. Exerce a função
de Procuradora da Câmara Municipal de Canguaretama (desde 2011).


A posse de Fátima com seu secretariado ocorrerá
no dia 1º de janeiro, às 19h30, no Clube Municipal.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Prefeito eleito de Montanhas tem diplomação contestada na Justiça
Publicado no Blog do Robson Pires
A
prefeita do município de Montanhas, Maria Eliete Bispo, a “Letinha”
(PMDB), ainda não conseguiu digerir a derrota nas urnas e continua
tentando a sorte para se manter no poder. Agora, aciona a Justiça para
questionar a diplomação do prefeito eleito Algacir Antônio de Lima
Januário (PSD).

Através do advogado Kennedy Diógenes, Letinha diz que o recurso se
baseia no fato de Algacir, após regular processo administrativo, ter
sido demitido do cargo público de agente administrativo por abandono de
serviço.
“O processo administrativo que culminou com a demissão de Algacir
Januário foi instaurado após a Secretaria de Administração do Município
de Montanhas ter constatado que desde janeiro de 2009 o servidor, sem
qualquer justificativa ou pedido de afastamento, deixou de comparecer ao
trabalho, mesmo tendo se submetido ao recadastramento periódico dos
servidores municipais em fevereiro de 2009, demonstrando assim seu
interesse em continuar no exercício do cargo”, relata o advogado.
Kennedy Diógenes acrescenta que, de acordo com o artigo 148 do Regime
Jurídico Único dos Servidores do Município de Montanhas/RN (Lei nº
332/2008), constitui falta punível com a penalidade de demissão o
abandono do cargo por mais de 30 dias consecutivos.
A ação também se sustenta no artigo 1º, I, “o” da Lei 64/90, uma
inovação legal trazida pela Lei da Ficha Limpa, visando a tornar
inelegíveis os que forem demitidos do serviço público em decorrência de
processo administrativo ou judicial pelo prazo de oito anos, contado da
decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder
Judiciário.
O recurso que pede a cassação do diploma de Algacir Januário será
apreciado pelo juiz Ricardo Henrique de Farias, da 12ª Zona Eleitoral,
Comarca de Nova Cruz.
Betânia Ramalho garante convocação de professores em janeiro
Publicado no Blog do Robson Pires

“Para uma contratação a partir do dia 04 de fevereiro. Isso mostra
que dos 2900 professores e dos 600 pedagogos, totalizando 3500
profissionais todos serão inseridos. E nós iremos precisar de todos.
Mais de dois mil estão entrando nas vagas de aposentados, por isso
teremos que garantir uma renovação do quadro”, concluiu a secretária.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Feliz Natal a todos os leitores
Deu no Blog SOS Canguaretama
UM MILAGRE DE NATAL
"Como um verdadeiro milagre de Natal, a
agência do Banco do Brasil de Canguaretama (aparentemente) voltou a
funcionar normalmente. Ninguém aguentava mais ter que se deslocar à
cidade de Goianinha... um verdadeiro transtorno. Com isso, perdeu a
população e o comércio local. Muitas pessoas aproveitavam para fazer
suas compras em Goianinha mesmo. Não bastasse a Prefeitura
dando prejuízo à cidade por não pagar o 13º dos servidores, vem o banco e
completa a besteira. Tenha paciência...
FONTE: http://soscanguaretama.blogspot.com.br/2012/12/um-milagre-de-natal.html
Pedra Preta registra novos tremores
Do Blog do Robson Pires
A Tribuna do Norte destaca que ontem, às 8h37 (hora local)
ocorreu um novo tremor, desta vez de magnitude 2.7, em Pedra Preta-RN, a
149km de Natal. Na localidade, a atividade sísmica já dura mais de dois
anos. O registro desse evento foi feito pelo Laboratório de Sismologia
da UFRN (LabSis), na estação de Riachuelo (RCBR). Essa mesma estação
registrou, no dia 22, dois eventos maiores e vários micro-tremores cujo
epicentro foi localizado no município de Parazinho-RN, o que significa a
reativação dessa área sísmica.
Os eventos de maior magnitude ocorreram às 9h08 (hora local), com
magnitude estimada em 1.7, e o segundo e maior evento às 12h38 (hora
local), com magnitude de 1.9 na escala Richter. A região de Parazinho
apresentou uma intensa atividade sísmica em 1973, conforme estudos do
sismólogo Joaquim Ferreira (1983). Nesse ano, um enxame sísmico, que
durou vários meses, foi registrado pela antiga estação de Natal (NAT).
Os maiores eventos ocorreram nos dia 26 de abril (dois eventos de
magnitude 3.6), no dia 20 de julho (3.9) e 22 de julho (4.3). Os quatro
eventos foram sentidos em Natal. Desde 1973 não se tinha notícias de
nova atividade sísmica na região de Parazinho, o que significa que a
falha ativa na região acumulou energia durante muito tempo. Não é
possível prever como a atividade sísmica irá evoluir desta vez.
Natal chega aos 413 anos, sem prefeito, sem vice e sem presidente da Câmara

Sem prefeito.
Sem vice.
Sem presidente da Câmara.
Sem comando.
Então, eis a dica de filme para hoje:
FONTE: http://www.thaisagalvao.com.br/2012/12/25/natal-festeja-413-anos-sem-prefeito-sem-vice-e-sem-presidente-da-camara/
Morre Dona Canô, aos 105 anos, na Bahia

A idosa estava internada por seis dias, recebendo alta do Hospital
São Rafael, em Salvador, na sexta-feira (21). Ela tinha sofrido um
ataque isquêmico cerebral, que gera redução do fluxo de sangue nas
artérias do cérebro, segundo informou o boletim médico.
De acordo com informações de Edson Nascimento, amigo da família, Dona
Canô pediu um vestido novo e branco para deixar o hospital. Foi com ele
que ela foi vestida para a cidade, acompanhada da filha Mabel. Maria
Bethânia acompanhou a transferência da mãe em outro carro.
A matriarca teve oito filhos, entre eles os cantores Caetano Veloso e
Maria Bethânia. Em outubro de 2011, Dona Canô perdeu a filha adotiva
Eunice Veloso, aos 83 anos, que morreu com insuficiência respiratória. O
filho famoso, o compositor Caetano, completou 70 anos em agosto deste
ano. Em dezembro, a matriarca da família assistiu ao show da nova turnê
da filha Maria Bethânia, no Teatro Castro Alves.
No dia 16 de setembro de 2012, Dona Canô completou 105 anos e, como
tradicionalmente faz, reuniu amigos e a família em missa e comemoração
em casa, na cidade de Santo Amaro. Estiveram na festa os filhos Caetano
Veloso e Maria Bethânia e a amiga Regina Casé. Quem celebrou a missa foi
o padre Reginaldo Manzotti.
COPIADO DE http://www.robsonpiresxerife.com/blog/notas/morre-dona-cano-aos-105-anos-na-bahia/
PAGAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
Governo do Rio Grande do Norte confirmou o
pagamento do salário de dezembro dos professores para o dia 28 de
dezembro de 2012. Assim, todos terão o pagamento depositado neste dia
independentemente da matrícula. A Coordenação do Sindicato obteve essa
informação da Secretaria Estadual de Administração. Antes, o governo
tinha divulgado que o pagamento saíria em dois dias: 28 e 31/12,
conforme matrícula e o calendário do ano em curso, mas agora, todos
receberão na mesma data: 28/12.
FONTE: http://www.clednews.com/2012/12/pagamento-do-governo-do-rn.html
DE NOVO, O MUNDO NÃO SE ACABOU. MAS ATÉ QUANDO?

De qualquer maneira, o alarde provocado por interpretações
apocalípticas do calendário maia causaram angústia em muita gente que
não gostaria de ver encerrada tão repentinamente a vida terrestre. Por
ora, você pode ficar mais tranquilo. Mas até quando?
Apocalípticos

Nostradamus
Alguns intérpretes garantem que o francês adivinhou o surgimento de
Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler. Em uma de suas profecias, Nostradamus
fazia menção ao ano de 1999, quando surgiria o rei do terror, que o
planeta conheceria no continente asiático. Além disso, escreveu que o
“grande fogo”, ou seja, o Sol, tombaria do céu e deixaria a Terra em
trevas durante alguns dias. A Terra tremeria logo a seguir. O rebuliço
todo, naquele ano, aconteceu devido a um eclipse total do Sol no dia 11
de agosto, o último do milênio. Muito se falou, então, que os escritos
de Nostradamus previam o fim do mundo naquela data.
Nada aconteceu. Os mais assustados, contudo, mal tiveram tempo para
comemorar, pois uma nova neurose apocalíptica surgia com muito mais
força: o bug do milênio. Com a virada de 1999 para 2000, a preocupação
era com computadores que utilizavam softwares mais antigos, nos quais os
dígitos referentes ao ano nas datas passaria de 99 para 00 e a máquina
consideraria como 1900. O temor racional é que isso geraria uma grande
confusão em alguns sistemas, principalmente do setor bancário – boletos
emitidos com 100 anos de atraso, bagunça na lista de credores e
devedores, caos nos radares de aeroportos, etc. A insegurança se
disseminou e gerou um certo pânico a uma parte da população, que de
alguma maneira ligou tudo ao fim do mundo.
Maias
Nada aconteceu. Apesar dos dois temores recentes de um possível fim
da vida na Terra – e a consequente invalidação dessas teorias -, nunca
se falou tanto no assunto quanto em 2012. E novamente, por
interpretações equivocadas. A Estela 6 é um tipo de totem, provavelmente
do século 7, encontrado no antigo assentamento de Tortuguero, no
México. Nesse e em outros monumentos, há gravações do calendário maia,
no qual o último dia seria 21 de dezembro de 2012.

Novamente nada aconteceu. Mas muitas pessoas continuam preparadas, se
preparando e prestes a se preparar. Já teve até gente afirmando que, em
2013, o movimento de rotação do planeta cessará, e quem tiver o azar de
permanecer no lado escuro não terá boa sorte. O professor Hernán
Mostajo, diretor do Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência
de Santa Maria, Rio Grande do Sul, está acostumado a ouvir relatos não
muito racionais.
“O dia 21 de dezembro é só um ciclo no calendário maia, uma divisão
de tempo de longa duração”, diz. Para ele, acreditar em catástrofes
naturais sem nenhum embasamento científico tem a ver com o desejo de
presenciar algo muito inusitado. “Sempre foi assim. As pessoas se
entregam a uma falsa realidade. É uma vontade tão fantástica de ver isso
que acabam transformando o imaginário em realidade aparente”, afirma.
O fim

Segundo ele, o fim do mundo vai acontecer em decorrência de uma
expansão do sol, antes de sua morte. “Daqui a cinco bilhões de anos,
antes que ele arrefeça, perderá força de sustentação e se expandirá.
Obviamente a Terra fará parte do sol”, revela. “O fim natural da Terra
vai acontecer, quando o sol se transformar em um gigante vermelho e seu
raio crescer”, explica o professor Wagner Marcolino, do Observatório do
Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ressaltando,
assim como Adolfo, que isso só deve acontecer daqui a bilhões de anos.
Outro perigo são as quedas de asteroides. “Existem crateras que
comprovam que já caíram asteroides muito grandes”, conta Marcolino.
“Garanto que não tem como acontecer um grande choque em 50 ou 100 anos. E
os cometas são mais perigosos do que asteroides, mas são feitos de água
e gelo, então se desmancham antes de cair”, pontua Stotz Neto. Conforme
o pesquisador, Júpiter, o maior planeta, é o “escudo” do sistema solar,
pois absorve a maioria dos cometas. “Os asteroides perigosos são os de
níquel e ferro, mas apenas uma vez foi registrado que um atingiu uma
pessoa. Noventa e nove por cento cai na água”, conclui.
A probabilidade de você acompanhar a destruição da Terra, portanto, é
irrisória. Mas, até a hora final, pode ter certeza: muita gente vai se
preparar para o apocalipse. E nada vai acontecer. Então vão se preparar
para o próximo. E para o próximo.
FONTE: http://tokdehistoria.wordpress.com/
Quando o Natal parou a guerra
![]() |
Cartaz do filme Cavalo de Guerra |
Trégua na guerra durante o Natal de 1914
O
espírito natalino que faz as pessoas se tornarem mais solidárias, mais
tolerantes e mais sensíveis tomou conta dos soldados que combatiam nas
trincheiras da recém-iniciada Primeira Guerra Mundial. Aquele dezembro
de 1914 era apenas o quinto mês da Grande Guerra que por 6 dias teve uma
trégua não oficial.
O filme "Cavalo de Guerra", dirigido por Steven Spielberg, retrata
de forma excepcional esse episódio marcante da história e fica a dica
para quem quiser apreciar esse belo longa-metragem. Mas para atiçar a
curiosidade sobre o fato, ou simplesmente para contribuir na sua
pesquisa, aqui consta a narração escrita de como ocorreu a trégua
natalina em plena ebulição da Primeira Guerra Mundial.
Primeira Guerra Mundial - A trégua de Natal de 1914
![]() |
Soldados na trincheira |
Finalmente parou de chover. A noite está clara, com céu limpo, estrelado, como os
soldados não viam há muito tempo. Ao contrário da chuva, porém, o frio
segue sem dar trégua. Normal nesta época do ano. O que não seria normal
em outros anos é o fedor no ar. Cheiro de morte, que invade as narinas e
mexe com a cabeça dos vivos – alemães e britânicos, inimigos, separados
por 80, 100 metros no máximo. Entre eles está a “terra de ninguém”,
assim chamada porque não se sobreviveria ali muito tempo. Cadáveres de
combatentes de ambos os lados compõem a paisagem com cercas de arame
farpado, troncos de árvores calcinadas e crateras abertas pelas
explosões de granadas. O barulho delas é ensurdecedor, mas no momento
não se ouve nada. Nenhuma explosão, nenhum tiro. Nenhum recruta
agonizante gritando por socorro ou chamando pela mãe. Nada.
E de repente o
silêncio é quebrado. Das trincheiras alemãs, ouve-se alguém cantando. Os
companheiros fazem coro e logo há dezenas, talvez centenas de vozes no
escuro. Cantam “Stille Nacht, Heilige Nacht”. Atônitos, os
britânicos escutam a melodia sem compreender o que diz a letra. Mas nem
precisam: mesmo quem jamais a tivesse escutado descobriria que a música
fala de paz. Em inglês, ela é conhecida como “Silent Night”; em português, foi batizada de “Noite Feliz”. Quando a música acaba, o silêncio retorna. Por pouco tempo.
“Good, old Fritz!”, gritam os britânicos. Os “Fritz” respondem com “Merry Christmas, Englishmen!”, seguido de palavras num inglês arrastado: “We not shoot, you not shoot!” (“Nós não atiramos, vocês também não”).
Estamos em
algum lugar de Flandres, na Bélgica, em 24 de dezembro de 1914. E esta
história faz parte de um dos mais surpreendentes e esquecidos capítulos
da Primeira Guerra Mundial: as confraternizações entre soldados inimigos
no Natal daquele ano. Ao longo de toda a frente ocidental – que se
estendia do mar do Norte aos Alpes suíços, cruzando a França –, soldados
cessaram fogo e deixaram por alguns dias as diferenças para trás. A paz
não havia sido acertada nos gabinetes dos generais; ela surgiu ali
mesmo nas trincheiras, de forma espontânea.
Soldados ingleses e alemães juntos em confraternização |
Conhecido então
como Grande Guerra, o conflito estourou após a morte do arquiduque
Francisco Ferdinando. Herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, ele e
sua esposa Sofia foram assassinados em Sarajevo, na Sérvia, no dia 28
de junho. O atentado, cometido por um estudante, fora tramado por um
membro do governo sérvio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, a
Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia. As nações europeias se
dividiram. Grã-Bretanha, França e Rússia se aliaram aos sérvios; a
Alemanha, aos austro-húngaros. Nas semanas seguintes, os alemães
invadiram a Bélgica, que até então se mantivera neutra, e, ainda em
agosto, atravessaram a fronteira com a França. Chegaram perto de tomar
Paris, mas os franceses os detiveram, em setembro.
Nos primeiros
meses, a propaganda militar conseguiu inflar o orgulho dos soldados – de
lado a lado. O fervor patriótico crescia paralelamente ao ódio pelos
inimigos. Entretanto, em dezembro o moral das tropas já despencara. A
guerra se arrastava havia quase um semestre. Os britânicos haviam
perdido 160 mil homens até então; Alemanha e França, 300 mil cada. Para
piorar, as condições nas trincheiras eram péssimas. O odor beirava o
insuportável, devido às latrinas descobertas e aos corpos em
decomposição. Estirados pela terra de ninguém, cadáveres atraíam
ratazanas aos milhares. Era um verdadeiro banquete. Com tanta carne,
elas engordavam tanto que algumas eram confundidas com gatos. Pior que
as ratazanas, só os piolhos. Milhões deles, nos cabelos, barbas,
uniformes. Em toda parte.
Quando chovia
forte, a água batia na altura dos joelhos. Dormia-se em buracos
escavados na parede e era comum acordar assustado no meio da noite, por
causa das explosões ou de uma ratazana mordiscando seu rosto. Durante o
dia, quem levantasse a cabeça sobre o parapeito era um homem morto. Os
franco-atiradores estavam sempre à espreita (no final da tarde,
praticavam tiro ao alvo no inimigo e, quando acertavam, diziam que era
um “beijo de boa-noite”). O soldado entrincheirado passava longos
períodos sem ter o que fazer. Horas e horas de tédio sentado no inferno.
Só restava esperar e olhar para céu – onde não havia ratazanas nem
cadáveres.
O cotidiano de
horrores foi minando a vontade de lutar. Uma semana antes do Natal já
havia sinais disso. Foi assim em Armentières, na França, perto da
fronteira com a Bélgica. Soldados alemães arremessaram um pacote para a
trincheira britânica. Cuidadosamente embalado, trazia um bolo de
chocolate e dentro, escondido, um bilhete. Os alemães pediam um
cessar-fogo naquela noite, entre 19h30 e 20h30. Era aniversário do
capitão deles e queriam surpreendê-lo com uma serenata. O bolo era uma
demonstração de boa vontade. Os britânicos concordaram e, na hora da
festa inimiga, sentaram no parapeito para apreciar a música. Aplaudidos
pelos rivais, os alemães anunciaram o encerramento da serenata – e da
trégua – com tiros para cima. Em meio à barbárie, esses pequenos gestos
de cordialidade significavam muito.
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A vida nas trincheiras mostra uma das mais terríveis faces da Primeira Guerra Mundial |
Ainda assim,
era difícil imaginar o que estava por vir. Na noite do dia 24, em
Fleurbaix, na França, uma visão deixou os britânicos intrigados:
iluminadas por velas, pequenas árvores de Natal enfeitavam as
trincheiras inimigas. A surpresa aumentou quando um tenente alemão
gritou em inglês perfeito: “Senhores,
minha vida está em suas mãos. Estou caminhando na direção de vocês.
Algum oficial poderia me encontrar no meio do caminho?” Silêncio. Seria uma armadilha? Ele prosseguiu: “Estou sozinho e desarmado. Trinta de seus homens estão mortos perto das nossas trincheiras. Gostaria de providenciar o enterro”.
Dezenas de armas estavam apontadas para ele. Mas, antes que
disparassem, um sargento inglês, contrariando ordens, foi ao seu
encontro. Após minutos de conversa, combinaram de se reunir no dia
seguinte, às 9 horas da manhã.
No dia
seguinte, 25 de dezembro, ao longo de toda a frente ocidental, soldados
armados apenas com pás escalaram suas trincheiras e encontraram os
inimigos no meio da terra de ninguém. Era hora de enterrar os
companheiros, mostrar respeito por eles – ainda que a morte ali fosse um
acontecimento banal. O capelão escocês J. Esslemont Adams organizou um
funeral coletivo para mais de 100 vítimas. Os corpos foram divididos por
nacionalidade, mas a separação acabou aí: na hora de cavar, todos se
ajudaram. O capelão abriu a cerimônia recitando o salmo 23. “O senhor é meu pastor, nada me faltará”, disse.
Depois, um soldado alemão, ex-seminarista, repetiu tudo em seu idioma.
No fim, acompanhado pelos soldados dos dois países, Adams rezou o
pai-nosso. Outros enterros semelhantes foram realizados naquele dia, mas
o de Fleurbaix foi o maior de todos.
Aquela situação
por si só já era inusitada: alemães e britânicos cavando e rezando
juntos. Mas o que se viu depois foi um desfile de cenas surreais. Em Wez
Macquart, França, um britânico cortava os cabelos de qualquer um –
aliado ou inimigo – em troca de alguns cigarros. Em Neuve Chapelle,
também na França, os soldados indicavam discretamente para seus novos
amigos a localização das minas subterrâneas. Em Pervize, na Bélgica,
homens que na véspera tentavam se matar agora trocavam presentes:
tabaco, vinho, carne enlatada, sabonete. Uns disputavam corridas de
bicicleta, outros caçavam coelhos. Uma luta de boxe entre um escocês e
um alemão foi interrompida antes que os dois se matassem. Alguém sugeriu
um duelo de pistolas entre um alemão e um inglês, mas a ideia foi
rechaçada – afinal, aquilo era um cessar-fogo.
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Soldados britânicos e alemães confraternizam na Terra de Ninguém |
Alguns soldados
relataram os acontecimentos em diários. Edward Hulse, um tenente dos
Scots Guards, com 25 anos de idade, escreveu no diário de guerra do seu
batalhão: "Nós iniciamos
conversações com os alemães, que estavam ansiosos para conseguir um
armistício durante o Natal. Um batedor chamado F. Murker foi ao encontro
de uma patrulha alemã e recebeu uma garrafa de uísque e alguns cigarros
e uma mensagem foi enviada por ele, dizendo que se nós não atirássemos
neles, eles não atirariam em nós”. Consequentemente, as armas
daquele setor ficaram silenciosas aquela noite. Em diversas partes do
fronte os soldados trocaram cartas para serem entregues a familiares e
amigos que viviam em cidades e vilarejos que estavam em conflito.
Porém, o melhor
estava por vir. Nos dias 25 e 26, foram organizadas animadas partidas
de futebol. Centenas jogaram bola nos campos de batalha. “Bola” em
muitos casos era força de expressão; podia ser apenas um monte de palha
amarrado com arame, ou uma lata de conserva vazia. E, no lugar de
traves, capacetes, tocos de madeira ou o que estivesse à mão. Foi assim
em Wulvergem, na Bélgica, onde o jogo foi só pelo prazer da brincadeira,
ninguém prestou atenção no resultado. Mas houve também partidas
“sérias”, com direito a juiz e a troca de campo depois do intervalo.
Numa delas, que se tornou lendária, os alemães derrotaram os britânicos
por 3 a 2, a partida foi encerrada depois que a bola – esta de verdade,
feita de couro – furou ao cair no arame farpado.
A maioria das
confraternizações se deu nos 50 quilômetros entre Diksmuide (Bélgica) e
Neuve Chapelle. Os soldados britânicos e alemães descobriam ter mais em
comum entre si que com seus superiores – instalados confortavelmente bem
longe da frente de batalha. O medo da morte e a saudade de casa eram
compartilhados por todos. Já franceses e belgas eram menos afeitos a
tomar parte no clima festivo. Seus países haviam sido invadidos (no caso
da Bélgica, 90 por cento de seu território estava ocupado), para eles
era mais difícil apertar a mão do inimigo.
Em Wijtschate,
na Bélgica, uma pessoa em particular também ficou muito irritada com a
situação. Lutando ao lado dos alemães, o jovem cabo austríaco Adolf
Hitler queixava-se do fato de seus companheiros cantarem com os
britânicos, em vez de atirarem neles.
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Soldado inglês e soldado alemão na trégua de Natal |
Naquele tempo,
Hitler ainda não apitava nada. Entretanto, os homens que davam as cartas
também não estavam nem um pouco felizes. Dos quartéis-generais, os
senhores da guerra mandaram ordens contra qualquer tipo de
confraternização. Quem desrespeitasse se arriscava a ir à corte marcial.
A ameaça fez os soldados voltarem para as trincheiras. Durante os dias
seguintes, muitos ainda se recusavam a matar os adversários. Para manter
as aparências, continuavam atirando, mas sempre longe do alvo. Na noite
do dia 31, em La Boutillerie, na França, o fuzileiro britânico W.A.
Quinton e mais dois homens transportavam sua metralhadora para um novo
local, quando de repente ouviram disparos da trincheira alemã. Os três
se jogaram no chão, até perceberem que os tiros eram para o alto: os
alemães comemoravam a virada do ano.
Reação oficial e do público
As
reações à trégua de Natal vindas de várias fontes vieram em várias
formas. Os Governos aliados e o alto-comando militar reagiram com
indignação (principalmente entre os franceses). O Comandante-em-chefe
britânico, Sir John French, possivelmente tinha previsto a suspensão das
hostilidades no Natal quando emitiu uma ordem antecipada alertando suas
forças para um provável aumento da atividade alemã durante o Natal:
ele, portanto, instruiu seus homens para redobrar o estado de alerta
durante esta época.
Após a trégua ele escreveu severamente: "Eu emiti ordens imediatas para prevenir qualquer recorrência deste tipo de conduta e convoquei os comandantes locais para prestarem contas, o que resultou em punições severas". A igreja Católica, através do Papa Benedito XV, tinha solicitado anteriormente uma interrupção temporária das hostilidades para a celebração do Natal. Embora o Governo alemão tenha indicado sua concordância, os aliados rapidamente discordaram: a guerra tinha que continuar, mesmo durante o Natal.
Quase imediatamente à trégua, as mensagens enviadas chegaram para os familiares e amigos daqueles servindo no fronte através do método usual: cartas para casa. Estas cartas foram rapidamente utilizadas por jornais locais e nacionais (incluindo alguns na Alemanha) e impressas regularmente.
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Sir John French |
Após a trégua ele escreveu severamente: "Eu emiti ordens imediatas para prevenir qualquer recorrência deste tipo de conduta e convoquei os comandantes locais para prestarem contas, o que resultou em punições severas". A igreja Católica, através do Papa Benedito XV, tinha solicitado anteriormente uma interrupção temporária das hostilidades para a celebração do Natal. Embora o Governo alemão tenha indicado sua concordância, os aliados rapidamente discordaram: a guerra tinha que continuar, mesmo durante o Natal.
Quase imediatamente à trégua, as mensagens enviadas chegaram para os familiares e amigos daqueles servindo no fronte através do método usual: cartas para casa. Estas cartas foram rapidamente utilizadas por jornais locais e nacionais (incluindo alguns na Alemanha) e impressas regularmente.
Sir Horace Smith-Dorrien, o Comandante do II Corpo britânico na época, reagiu com uma simples instrução: "O
Comandante do Corpo, portanto, ordena aos Comandantes de Divisão para
incutirem em todos os seus comandantes subordinados a absoluta
necessidade de encorajarem o espírito ofensivo das tropas, enquanto
estiverem na defensiva, por todos os meios à sua disposição. Relações
amistosas com o inimigo, armistícios não oficiais e a troca de tabaco e
outros confortos, não importa o quão tentadores e ocasionalmente
agradáveis possam ser, estão absolutamente proibidos".
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Sir Horace Smith-Dorrien |
A visão do soldado no fronte
Nas cartas para casa, os soldados na linha de frente foram praticamente unânimes em expressar seu espanto com os eventos do Natal de 1914.
Um alemão escreveu: "aquele foi um dia de paz na guerra; é uma pena que não tenha sido a paz definitiva".
O Cabo John Ferguson contou como a trégua foi conduzida no seu setor: "Nós apertamos as mãos, desejando Feliz Natal e logo estávamos conversando como se nos conhecêssemos há vários anos. Nós estávamos em frente às suas cercas de arame e rodeados de alemães – ‘Fritz’ e eu no centro, conversando e ele, ocasionalmente traduzindo para seus amigos o que eu estava dizendo. Nós permanecemos dentro do círculo como oradores de rua. Logo, a maioria da nossa companhia (Companhia ‘A’), ouvindo que eu e alguns outros havíamos ido, nos seguiu... Que visão – pequenos grupos de alemães e ingleses se extendendo por quase toda a extensão de nossa frente! Tarde da noite nós podíamos ouvir risadas e ver fósforos acesos, um alemão acendendo um cigarro para um escocês e vice-versa, trocando cigarros e souvenires. Quando eles não podiam falar a língua, eles tentavam se fazer entender através de gestos e todos pareciam se entender muito bem. Nós estávamos rindo e conversando com homens que só umas poucas horas antes estávamos tentando matar!"
Bruce
Bairnsfather, o autor dos famosos cartuns ‘Old Bill’, resumiu os
sentimentos de muitas das tropas britânicas quando ele escreveu: "Todos
estavam curiosos: ali estavam aqueles malditos comedores-de-salsicha,
que tinham começado aquela infernal guerra europeia e, ao fazer isso,
nos enfiaram no mesmo lamaçal junto com eles... Não havia um átomo de
ódio em qualquer dos lados aquele dia e ainda, no nosso lado, nem por um
momento havia a vontade de guerrear".
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Soldado alemão em trincheira britânica |
Tréguas
em períodos de guerra não eram tão incomuns. Exemplos de interrupções
temporárias em conflitos datam de séculos atrás e incluem as guerras
Peninsular e da Criméia (entre os ingleses e franceses na primeira e
ingleses e russos na segunda). Histórias similares são contadas a
respeito de refeições trocadas entre os lados opostos durante a Guerra
Civil Americana e, em 1900, na Guerra dos Boers, na África do Sul.
De fato, em várias arenas da Primeira Guerra Mundial a tradição continuou além do Natal. O extraordinário líder da guerra de guerrilha alemão na África Leste, Coronel Paul von Lettow-Vorbeck, era famoso por suas cavalheirescas – segundo alguns civilizadas – maneiras em que ele conduzia a guerra. Por exemplo, após humilhar as forças indianas lideradas pelos britânicos na batalha de Tanga, no início de Novembro de 1914, líderes de ambos os ladosse reuniram sob uma bandeira branca para trocar opiniões acerca da ação e para compartilhar uma garrafa de brandy.
Entretanto,
este estilo de cortesia foi considerado extinto com a aparição da
relativamente nova forma de guerra mecanizada que caracterizou a
Primeira Guerra Mundial, certamente como era combatida no Fronte Oeste.
Apesar disso, não eram incomuns breves cessar-fogo serem taticamente
aceitos e observados por uma ora ou mais, como durante o café-da-manhã
em setores mais calmos onde apenas poucas jardas separavam as tropas
aliadas das germânicas; um caso de “viva e deixe viver”.
Uma vez e somente uma
Precauções
especiais foram tomadas durante os Natais de 1915, 1916 e 1917 para
que os eventos do final de dezembro de 1914 nunca mais foram repetidos. Os comandantes ordenaram nos anos seguintes um aumento nos bombardeamentos durante a época de Natal.
Investigações
foram conduzidas para determinar se a trégua não oficial foi de alguma
maneira organizada de antemão; o resultado da apuração foi negativo.
Aquilo foi um evento genuinamente espontâneo, que ocorreu em alguns
setores mas não em outros.
Embora a
história dos conflitos inclua numerosos exemplos de gestos generosos
entre inimigos, a trégua de Natal no Fronte Oeste foi talvez o mais
espetacular e, certamente, o mais renomado de seu tipo. Boa vontade para
todos os homens – por um período.
Mesmo naquele
aparentemente pacífico dia de Natal, a guerra não foi completamente
esquecida; muitos dos soldados que apertaram as mãos de Tommy ou Fritz
em 25 de dezembro de 1914, trataram de observar a estrutura das defesas
do inimigo, de modo que se pudesse tirar vantagem de qualquer falha nas
defesas no dia seguinte.
A trégua
continuou no dia 25, e em alguns casos foi até ao Ano Novo, mas na
maioria dos lugares as batalhas reiniciaram no dia 26. Entre os rituais
combinados para a retomada da luta um deles foi assim descrito:
O Oficial inglês deu três tiros para cima e os ingleses ergueram uma bandeira escrito “Feliz Natal”. Os alemães ergueram um lençol com os dizeres “Obrigado”. Um Oficial alemão levantou-se na sua trincheira, fez uma saudação solene, e deu dois tiros para cima. A guerra estava ativa novamente.
Trecho do filme Feliz Natal - acesse o link https://www.youtube.com/watch?v=wesjmcvr4YA
Fontes:
http://heresiafc.blogspot.com.br/2011/04/primeira-guerra-mundial-tregua-de-natal.htmlCopiado de: http://professor-josimar.blogspot.com.br/
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