
— Estamos trabalhando intensamente em
busca do alinhamento dos preços (dos combustíveis) ao mercado
internacional — disse Barbassa aos analistas de mercado.
Segundo o diretor, se não houver nenhuma
mudança nem no câmbio nem nos preços dos combustíveis até o fim deste
ano, a Petrobras terá que aumentar seu endividamento. O aumento
aconteceria pelo fato de que, ao gastar mais os recursos que tem em
caixa, aumentará sua dívida líquida.
Durante a apresentação dos resultados,
porém, Barbassa garantiu que a estatal tem recursos suficientes para
prosseguir com seu programa de investimentos até o fim do ano. Segundo
ele, a companhia fechou o primeiro semestre do ano com um total de R$
72,8 bilhões, ou US$ 32,9 bilhões em seu caixa.
— Esses recursos garantem a
financiabilidade dos projetos da companhia até o fim do ano — garantiu
Barbassa em apresentação dos resultados financeiros da companhia no
primeiro semestre do ano a analistas de mercado.
A Petrobras teve um lucro líquido de R$
6,2 bilhões no segundo trimestre do ano, contra R$ 7,6 bilhões no
primeiro trimestre. Contribuíram para esse resultado a venda de ativos,
principalmente na África, de R$ 1,9 bilhão, e a operação de mudança em
sua contabilidade para proteger os gastos de importação de derivados
contra a desvalorização cambial, o que contribuiu com R$ 7,9 bilhões.
O diretor de Exploração e Produção da
Petrobras, José Formigli, disse nesta segunda-feira que até o fim do ano
a companhia prevê interligar mais 36 novos poços nos sistemas que estão
sendo instalados, que permitirão um aumento em potencial na produção de
petróleo de mais 440 mil barris diários de petróleo. O diretor destacou
a entrada em produção de quatro novos sistemas de produção que estão
permitindo o aumento gradual da produção, apesar das paradas programadas
de diversas plataformas.
No segundo trimestre do ano a produção
de petróleo atingiu 1,93 milhão de barris diários, 1% superior aos 1,91
milhão de barris no primeiro trimestre do ano.
— A produção começa a crescer
principalmente a partir do final do terceiro trimestre e depois
plenamente a partir do quarto trimestre do ano — destacou Formigli.
Economia de R$ 2,9 bi no primeiro semestre
A análise do balanço revelou ainda que a
estatal conseguiu economizar 78% do previsto pelo programa de redução
de custos (Procop) para 2013 no primeiro semestre. Entre janeiro e
junho, a Petrobras registrou uma redução de gastos de R$ 2,9 bilhões,
segundo o coordenador do Procop, Mário Jorge. A informação foi dada há
pouco pelo coordenador do Procp, programa de redução de custos) da
Petrobras, Mário Jorge.
Segundo o executivo, o total da economia
prevista para este ano é de R$ 3,8 bilhões. No período de 2013/17 a
meta é uma redução de custos da ordem de R$ 36 bilhões.
O Globo
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