- Publicado no Blog do Robson Pires

No entanto, o tabuleiro da sucessão de 2014 não sofrerá alterações em
relação a nomes. As candidaturas, certamente, ou salvo algum
imprevisto, sairão da lista que está na pauta do dia. Vamos aos nomes:
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) é colocada pelo direito natural à
reeleição. Ela quer renovar o mandato, mas, para isso, precisará de uma
guinada no seu governo para se viabilizar.
Ao seu lado está o PMDB, um aliado mais adversário dos que os
adversários e também querendo o Governo. Os nomes são os de Henrique
Alves, Garibaldi Filho e Walter Alves. Eles negam, mas querem. Sairá daí
o candidato, se o PMDB tiver candidatura própria em um eventual
rompimento político com Rosalba.
Na oposição, dois nomes:
O vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD), que se lançou
candidato desde 2011, quando rompeu com a governadora, e que se articula
para viabilizar um palanque.
O outro nome é o da ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal,
Wilma de Faria (PSB). Ela nega, ressaltando que o seu projeto é de se
eleger deputada federal, mas não convence ninguém. Inclusive, na semana
passada, Wilma bancou pesquisa colocando-a na liderança pela corrida
estadual, repetindo uma tática que ela sempre usou.
Pois bem…
Esse é o sexteto para 2014 e pouco provavelmente surgirá outro nome,
fora – evidentemente – os nanicos que eventualmente aparecem em ano
eleitoral. Agora, a questão é: quem vai se viabilizar?
Essa pergunta só terá resposta no próximo ano, entre a Quarta-feira
de Cinzas e a Ressurreição de Cristo, tempo de muita reflexão e de muita
articulação para quem deseja um palanque para se eleger governador.
Até lá, tudo pode acontecer, principalmente nas hostes do palácio
oficial, que trabalha com a possibilidade de mudar o rumo do governo a
partir do RN Sustentável, programa que receberá 540 milhões de dólares
do Banco Mundial.
Esses recursos começam a cair no cofre do Estado até o final do ano,
para bancar projetos principalmente de infraestrutura e de estrutura
hídrica, que contemplarão todos os 167 municípios potiguares. Isso
sugere que o projeto envolverá os prefeitos na sua ação administrativa,
que poderão funcionar como agentes multiplicadores de uma nova imagem de
governo.
Por César Santos
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