
Segundo os autores, liderados por Michael LeFevre, esse trabalho pode
levar a uma nova perspectiva sobre o uso do medicamento para prevenção
do câncer de próstata. Na opinião dos especialistas, a finasterida
poderia evitar milhares de casos por ano, além de poupar muitos homens
de tratamentos com efeitos colaterais desagradáveis.
Em altas doses, o remédio é indicado para tratar o aumento da
próstata (chamada hiperplasia benigna, que leva a problemas urinários)
ou o câncer. Já, em baixas dosagens, é recomendado para a calvície.
Há 18 anos, cientistas haviam verificado que a finasterida poderia
diminuir o risco de câncer de próstata, mas também havia sido detectado
um pequeno aumento de tumores agressivos entre os usuários. De acordo
com alguns pesquisadores, porém, a droga não causava esses tipos de
câncer, apenas fazia com que eles ficassem mais fáceis de ser detectados
em uma biópsia.
Apesar disso, essa preocupação levou a agência Food and Drug
Administration (FDA), que regula alimentos e remédios nos EUA, a
rejeitar a finasterida para prevenção do câncer de próstata, incluindo
avisos nas embalagens dos produtos.
Para LeFevre, o novo estudo é “reconfortante”, pois, se o medicamento
realmente estimulasse tumores letais, teria havido mais mortes entre os
usuários ao longo do tempo, o que não ocorreu.
G1
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