- Publicado no Blog do Robson Pires

A lista de afazeres pouco atraente no caminho para Marte parece não
intimidar os candidatos. Ela incluiu passar sete meses dentro de uma
espaçonave estreita, com três horas diárias de exercícios para manter o
tônus muscular. Como alimentação, apenas produtos liofilizados e
enlatados. O banho se resume a uma toalha úmida. Deixar para trás a
família e o planeta de origem para nunca mais voltar não assusta o
brasiliense Felipe Figueiredo Menezes. “É uma nova chance para
recomeçar”, disse ele.
Quando soube do projeto, o fotógrafo de 21 anos foi para o
computador, respondeu todas as perguntas do questionário e gravou um
vídeo com até 70 segundos, como solicitado. Ele vê chances de colaborar
com a humanidade, desenvolver novas tecnologias e construir novas formas
de existência.
“Se eu for selecionado, vou ter que me comprometer mil por cento, mas
as chances são pequenas, há muitos inscritos. Dá medo, mas acho que vou
me adaptar. Sou uma pessoa que se relaciona fácil com os outros e
também não sou tão apegado à família, apenas aos meus pais e irmã”,
disse Menezes à DW Brasil. Ele queria ser astronauta, desde pequeno
assistia a filmes e se interessava pelo tema, mas precisou mudar de rumo
e optou por outra profissão.
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