
O Papa também conversou com Pietro
Orland, irmão de Emanuela Orlandi, uma menina cidadã do Vaticano que
desapareceu em 1983. O caso virou um mistério para autoridades e uma
polêmica para religiosos. De acordo com relatos do “La Repubblica”, a
família da jovem havia pedido diversas vezes para se reunir com Bento
XVI, mas a solicitação nunca foi aceita. No entanto, o diário afirma que
Francisco prometeu encontrar e conversar com Pietro.
Francisco chegou na Igreja em um carro
preto, mais uma vez dispensando a limusine papal, e imediatamente se
aproximou das centenas de pessoas que haviam se reunido no portão para
vê-lo. Ele cumprimentou os fiéis por um momento e apontou para o relógio
de plástico em seu pulso para sinalizar que ele tinha que entrar para
rezar a missa.
Em seu primeiro dia como Papa, ele voltou
ao hotel onde tinha se hospedado em Roma – antes do conclave – para
pagar a conta mesmo levando em conta que o local é administrado pela
própria Igreja. Segundo ele, sua decisão foi um gesto de exemplo a
outros religiosos que não se preocupam em pagar as diárias.
Desde o início de seu pontificado,
Francisco tem demonstrado outras diferenças sutis em relação a seus
antecessores. A exemplo do que fizera no dia de sua eleição, ao saudar a
multidão da sacada da basílica, o Pontífice chegou à Capela Sistina
usando no peito uma cruz de prata, típica dos bispos, em vez da cruz
dourada do papado. Da mesma forma, ele dispensou a estola papal, que
vestiu apenas para dar a bênção Urbi et Orbi e tirou em seguida.
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