
Quem percebeu essa “falha” foi um grupo de psiquiatras da
Universidade de Edimburgo, na Escócia. Eles fizeram o teste com 25
homens e 22 mulheres. Todos tiveram de analisar fotos dos rostos de
pessoas desconhecidas e dizer se pareciam aprazíveis ou não – se
pareciam interessantes e bem humoradas o suficiente para bater um papo,
conhecê-las. Os cientistas mediram quanto tempo cada pessoa gastou, em
cada foto, para fazer o julgamento. E, em geral, os homens demoraram
mais do que as mulheres.
Durante a avaliação, os cientistas escanearam o cérebro dos
participantes. E o cérebro masculino precisou trabalhar muito mais na
hora de decifrar as expressões faciais. “Nossas descobertas sugerem que
os homens desenvolveram estratégias para melhorar a falta natural de
empatia, como intensificar as atividades cerebrais para entender essas
pistas sociais”, explica Stephen Lawrie, líder da pesquisa.
- Publicado no Blog do Robson Pires
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