
Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste
anunciado, não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o
tributo estadual ICMS.
Segundo nota da Petrobrás, esse reajuste foi definido levando em
consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o
preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em
uma perspectiva de médio e longo prazo.
O reajuste nos preços da gasolina e do diesel é altamente desejado
pela Petrobrás, que condiciona a pesada carga de investimentos previstos
no plano de negócios da companhia (US$ 236 bilhões entre 2012 e 2016) a
um preço mais alto do combustível vendido no País. Em 2013, a estatal
deve investir entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões.
Quando o plano de negócios foi fechado, no ano passado, a presidente
da Petrobrás, Maria das Graças Foster, afirmou que o preço da gasolina
estava com uma defasagem de 15%. Parte disso foi recomposta ainda em
2012, com o reajuste de 7,8% dado às refinarias. Esse reajuste não
chegou ao consumidor: o governo zerou o principal tributo cobrado do
setor, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Agora
sem a Cide, a elevação vai chegar aos postos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário