A situação caótica dos hospitais regionais potiguares foi debatida nesta
terça-feira (25) em sessão plenária da Assembleia Legislativa. A deputada
estadual Gesane Marinho (PSD) aparteou o pronunciamento do deputado estadual
Fábio Dantas (PCdoB) e falou do Hospital Regional Getúlio Oliveira Sales, em
Canguaretama, onde a obstetrícia permanece fechada desde maio de 2013.
“O
Governo do Estado gasta R$ 1,2 milhão por mês com a unidade de Canguaretama para
o hospital não funcionar. A situação é lamentável, não se nasce mais em
Canguaretama. Ainda não fecharam as portas do hospital porque nós continuamos
aqui cobrando”, disse Gesane Marinho.
Recentemente
foi firmada uma parceria entre Estado e município e a Prefeitura de
Canguaretama assumiu a contratação de médicos para urgência e emergência, o que
onerou os cofres em cerca de R$ 70 mil por mês. “Se as pernas do Estado estão
quebradas, os municípios já caíram. Todos aqui sabemos que a situação
financeira dos municípios potiguares está paupérrima para estarem
assumindo ainda mais compromissos”, continuou a parlamentar.
O
aparte de Gesane Marinho complementou o pronunciamento de Fábio Dantas, que girou
em torno do fechamento do pronto-socorro do hospital de São José de Mipibu na
semana passada, depois de o Conselho Regional de Medicina do RN (Cremern)
proibir os médicos de trabalhar na unidade enquanto o poder público não
regularizar as escalas de plantões.
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