Vereador enfrenta novos desafios após denúncia

Durante a manhã de ontem, Felinto conversou com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE sobre os detalhes do caso ocorrido no interior do Estado que ganhou repercussão. A entrevista ocorreu na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Candelária. Formado em Pedagogia, com pós-graduação na mesma área e graduando em Direito, o vereador de Vila Flor diz que teve um caso de "amor à primeira vista com os princípios morais". Com práticas honestas, dentre os corruptos, Felinto foi capaz de desbaratar sozinho o esquema e conseguir provas para embasar a denúncia do Ministério Público.
Na cidade em que "falta de quase tudo", não faltava apropriação de recursos públicos. "Quando perguntava sobre a reação da população frente ao crescimento do patrimônio, os vereadores diziam com todas as letras: 'Não estou nem aí, rapaz'". O homem de fala calma e personalidade centrada, não gesticula enquanto fala e também não se exalta ou se emociona. Apenas relata.
Relata o que viu, ouviu e presenciou. Em seu segundo mandato para o cargo, foi eleito com 158 votos. O pai e o irmão já exerceram o mesmo cargo e foram eles que encaminharam o professor concursado para concorrer a vereador. Na primeira tentativa, não se elegeu. Conseguiu o cargo em 2004, tendo sido reeleito em 2008.
Conta que no primeiro mandato era inexperiente para se levantar contra as irregularidades que via. No segundo, com a experiência, vieram as denúncias. Mas não foi tão fácil. "O Ministério Público não teve essa disposição toda para investigar. Foi preciso insistir, vir a Natal para fazer as coisas acontecerem".
Os princípios morais foram herdados do pai, agricultor semiescolarizado, mas de personalidade influente na pequena cidade. A família se espalha no município com mais de 70 componentes. Da mãe, falecida há poucos anos por complicações em virtudes da diabetes, aprendeu a "lição da paciência".
Floriano Felinto classifica como "desafio" a tarefa de retomar as atividades em Vila Flor. "Temos que arrumar a casa e acabar com o lamaçal de corrupção que já estávamos acostumados de tanto ver". A administração municipal vinha gerando insatisfação popular, segundo o vereador. "A saúde estava doente. Na área de educação, o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] é um dos piores do Estado".
Ameaçado pela realização das denúncias, o vereador hoje está sob rastreamento de equipes do Ministério Público. Contando com ele, são três vereadores que compõem a Câmara Municipal. Perguntado se os outros dois não teriam envolvimento com o esquema, Felinto recua. "Deixamos a denúncia a critério da Justiça. Vamos ver o que acontece no decorrer da investigação".
Fonte: Tribuna do Norte
Na cidade em que "falta de quase tudo", não faltava apropriação de recursos públicos. "Quando perguntava sobre a reação da população frente ao crescimento do patrimônio, os vereadores diziam com todas as letras: 'Não estou nem aí, rapaz'". O homem de fala calma e personalidade centrada, não gesticula enquanto fala e também não se exalta ou se emociona. Apenas relata.
Relata o que viu, ouviu e presenciou. Em seu segundo mandato para o cargo, foi eleito com 158 votos. O pai e o irmão já exerceram o mesmo cargo e foram eles que encaminharam o professor concursado para concorrer a vereador. Na primeira tentativa, não se elegeu. Conseguiu o cargo em 2004, tendo sido reeleito em 2008.
Conta que no primeiro mandato era inexperiente para se levantar contra as irregularidades que via. No segundo, com a experiência, vieram as denúncias. Mas não foi tão fácil. "O Ministério Público não teve essa disposição toda para investigar. Foi preciso insistir, vir a Natal para fazer as coisas acontecerem".
Os princípios morais foram herdados do pai, agricultor semiescolarizado, mas de personalidade influente na pequena cidade. A família se espalha no município com mais de 70 componentes. Da mãe, falecida há poucos anos por complicações em virtudes da diabetes, aprendeu a "lição da paciência".
Floriano Felinto classifica como "desafio" a tarefa de retomar as atividades em Vila Flor. "Temos que arrumar a casa e acabar com o lamaçal de corrupção que já estávamos acostumados de tanto ver". A administração municipal vinha gerando insatisfação popular, segundo o vereador. "A saúde estava doente. Na área de educação, o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] é um dos piores do Estado".
Ameaçado pela realização das denúncias, o vereador hoje está sob rastreamento de equipes do Ministério Público. Contando com ele, são três vereadores que compõem a Câmara Municipal. Perguntado se os outros dois não teriam envolvimento com o esquema, Felinto recua. "Deixamos a denúncia a critério da Justiça. Vamos ver o que acontece no decorrer da investigação".
Fonte: Tribuna do Norte
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