quarta-feira, 28 de março de 2012

Mensalão da Vila: PM segue internado no Hospital Walfredo Gurgel


Publicação: 28/03/2012 07:36 Atualização: 28/03/2012 07:45
De Paulo Nascimento, especial para o Diário de Natal
Alvo de um atentado dentro de sua própria casa, na noite do dia cinco deste mês, o policial militar aposentado e um dos delatores do denominado Mensalão da Vila - suposto esquema de pagamento de propinas organizado no município de Vila Flor - João Maria Marques da Silva segue internado num leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.
O PM, que ainda encontra-se em estado de coma, foi levado para a unidade de saúde para ser cirurgiado após receber três tiros de espingarda calibre 12 que atingiram a cabeça, o tórax e um dos braços. O atentado teria sido praticado por dois homens encapuzados, que invadiram a residência de João Maria em Canguaretema, atiraram e teriam fugido em uma moto. De início, as investigações ficaram sob a tutela do delegado regional interino Robson Coelho, mas em seguida o caso foi direcionado para a delegacia de homicídios.
Junto com o vereador Floriano Felinto, o PM João Maria contribuiu para as investigações da operação "Mensalão da Vila", deflagrada pelo Ministério Público Estadual em Vila Flor, no mês de dezembro do ano passado. Após cinco meses de investigações, a operação levou à prisão do então prefeito Grinaldo Joaquim de Souza e outros seis vereadores, por serem integrantes de um suposto esquema de pagamento de vantagem ilícita, que chegou a ser registrado em vídeos tanto pelo vereador com pelo policial aposentado.
Na época foram presos o prefeito do município de Vila Flor, Grinaldo Joaquim de Souza; o ex-secretário municipal de Administração Antonio Ivanaldo de Oliveira; o secretário de Obras do município João Felipe de Oliveira; o presidente da Câmara Municipal Pedro Francisco da Silva, e os vereadores Magno Douglas Pontes de Oliveira, Ailton Passos de Medeiros, Ronildo Luiz da Silva, Vidalmir Santos Brito, e Irinaldo da Silva. Com exceção do vereador Ailton Passos de Medeiros, que reassumiu o mandato de vereador, todos perderam o direito de exercer o cargo que ocupavam. Os envolvidos respondem pela denúncia em liberdade.
COPIADO DE: http://soscanguaretama.blogspot.com.br/

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