O ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), disse na manhã
deste sábado que não tratou sobre uma possível candidatura dele ao
governo do Estado com a presidente da República, Dilma Rousseff (PT),
nem com a direção nacional do PT, conforme cogitado por setores da
imprensa. Ele admite, entretanto, que a cúpula do PT e o Palácio do
Planalto conhecem “essas cogitações” de que, não apoiando a reeleição da
governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o PMDB poderá lançar candidato
próprio à sucessão estadual.
“Isso não procede, não. Da maneira, sobretudo, com foi dito, que ela
(Dilma) teria diretamente me abordado sobre a possibilidade de eu ser
candidato. Não procede de jeito nenhum”, disse o ministro a este Jornal
de Hoje, explicando que o que existe não passa de conversas não
oficiais. “O que existe (lá em Brasília) é o que existe aqui (no
Estado), que termina chegando lá. São essas cogitações de que o PMDB,
não apoiando mais a reeleição de Rosalba, teria a oportunidade de ter um
candidato próprio. Tem essas conversas, mas não são conversas oficiais.
Não trazem à baila alguma gestão de lideranças credenciadas, como o
próprio presidente do PT, Rui Falcão, que também jamais me falou isso.
Fica no campo dos boatos e nas conversas informações. – Olhe você é um
dos nomes que poderiam ter chance de ganhar a eleição, caso a aliança
seja desfeita no próximo ano – Apenas isto”, disse Garibaldi.
Ainda segundo o ministro, além de a aliança do PMDB com Rosalba
continuar, agora surgiu um novo apelo, do presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Alves, no sentido de que a decisão do partido sobre
2014 aconteça apenas em janeiro do próximo ano. “Primeiro a aliança (do
PMDB com Rosalba) não foi desfeita. Segundo, li ontem no Jornal de Hoje,
novo apelo de Henrique para que essa decisão (sobre a posição do PMDB
para as eleições do ano que vem) seja protelada até janeiro. O que há é
isso. Não tem nada oficial e Dilma não está se ocupando disso
(candidatura a governador) nem aqui nem alhures”.
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