Categoria pede piso salarial de R$ 19 mil
Os médicos que atuam na rede estadual de Saúde do Rio Grande do Norte poderão entrar em greve após o dia 25 de abril - mesma data em que já está prevista uma paralisação que acompanha o movimento nacional de advertência realizado pelos profissionais que atendem nos planos de saúde. O indicativo será votado numa assembleia realizada também no dia 25, a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed).
A informação é do próprio Sinmed, que representa a categoria e que solicita ao Governo do Estado um piso salarial de R$ 19 mil. Atualmente o salário de um médico que cumpre 40 horas de trabalho no Estado varia entre R$ 4,8 mil e R$ 9,8 mil. Além do piso, os médicos também querem a criação de uma gratificação para os plantonistas no valor de R$ 3 mil, e melhores condições de trabalho e atendimento digno aos pacientes.
Várias audiências já foram realizadas entre o Sinmed e a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), na intenção de viabilizara pauta de reivindicações e o atendimento humanizado aos pacientes evitando riscos desnecessários para o doente e para o profissional médico. Por enquanto ainda não há uma resposta definitiva à categoria. O prazo para que a Sesap atenda às reivindicações se estende justamente até o dia 25, quando está prevista a votação do indicativo de greve.
De acordo com o titular da Sesap, Domício Arruda, o próprio sindicato reconhece que não há como ser pago um piso de R$ 19 mil imediatamente, mas espera do governo sinalizar se pode ou não pagar esse valor nos próximos anos. "Ninguém paga esse piso. Alguns médicos aqui no Estado já tem adicionais e gratificações suficientes que totalizam uma remuneração próxima a R$ 19 mil. Além disso, no final do ano passado o governo incorporou todas as gratificações ao salário. Agora na pauta do Sinmed consta uma nova gratificação de plantão, de R$ 3 mil", descreveu o secretário.
Domício Arruda disse que a Sesap está fazendo estudos de impacto orçamentário e vai encaminhar à equipe econômica do governo. "Estamos numa situação em que o Estado está impossibilitado de dar aumentos que impliquem na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Espero até a próxima semana ter um posicionamento oficial sobre o aumento possível e apresentá-lo ao sindicato. Não é uma questão que depende apenas da Sesap".
Só que a greve não tem apenas pretensões salariais. Melhorias no ambiente de trabalho e a regularização e abastecimento das unidades também é algo solicitado pelo Sinmed. "A situação da saúde pública no Estado nos preocupa muito. O médico está na linha de frente e, em caso de insucessos no atendimento aos pacientes, é o profissional vai responder junto com a unidade de saúde. O médico não pode nem deve trabalhar em condições que coloque em risco a vida dos pacientes", declarou Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed.
A informação é do próprio Sinmed, que representa a categoria e que solicita ao Governo do Estado um piso salarial de R$ 19 mil. Atualmente o salário de um médico que cumpre 40 horas de trabalho no Estado varia entre R$ 4,8 mil e R$ 9,8 mil. Além do piso, os médicos também querem a criação de uma gratificação para os plantonistas no valor de R$ 3 mil, e melhores condições de trabalho e atendimento digno aos pacientes.
Várias audiências já foram realizadas entre o Sinmed e a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), na intenção de viabilizara pauta de reivindicações e o atendimento humanizado aos pacientes evitando riscos desnecessários para o doente e para o profissional médico. Por enquanto ainda não há uma resposta definitiva à categoria. O prazo para que a Sesap atenda às reivindicações se estende justamente até o dia 25, quando está prevista a votação do indicativo de greve.
De acordo com o titular da Sesap, Domício Arruda, o próprio sindicato reconhece que não há como ser pago um piso de R$ 19 mil imediatamente, mas espera do governo sinalizar se pode ou não pagar esse valor nos próximos anos. "Ninguém paga esse piso. Alguns médicos aqui no Estado já tem adicionais e gratificações suficientes que totalizam uma remuneração próxima a R$ 19 mil. Além disso, no final do ano passado o governo incorporou todas as gratificações ao salário. Agora na pauta do Sinmed consta uma nova gratificação de plantão, de R$ 3 mil", descreveu o secretário.
Domício Arruda disse que a Sesap está fazendo estudos de impacto orçamentário e vai encaminhar à equipe econômica do governo. "Estamos numa situação em que o Estado está impossibilitado de dar aumentos que impliquem na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Espero até a próxima semana ter um posicionamento oficial sobre o aumento possível e apresentá-lo ao sindicato. Não é uma questão que depende apenas da Sesap".
Só que a greve não tem apenas pretensões salariais. Melhorias no ambiente de trabalho e a regularização e abastecimento das unidades também é algo solicitado pelo Sinmed. "A situação da saúde pública no Estado nos preocupa muito. O médico está na linha de frente e, em caso de insucessos no atendimento aos pacientes, é o profissional vai responder junto com a unidade de saúde. O médico não pode nem deve trabalhar em condições que coloque em risco a vida dos pacientes", declarou Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed.
#Fonte: DN online
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