Segundo informações
preliminares, alguns alunos da Escola Municipal José de Carvalho e Silva haviam
chegado minutos após o toque para retorno do intervalo, e pelo atraso o
inspetor escolar proibiu aos estudantes a adentrarem nas dependências da
escola, alegando que o tempo tolerável havia se esgotado e que os alunos
esperassem até o próximo toque para que retornassem às salas. Ao que parece, insatisfeitos com a decisão,
os estudantes pularam o muro da escola e a movimentação chamou a atenção da
Guarda Municipal, onde dois dos seus integrantes, após acionados, entraram no
recinto abordando um dos estudantes envolvidos no episódio.
A
partir de então, de acordo com informações, houve um desentendimento entre o
aluno e o Guarda Municipal, ocorrendo um atrito entre os mesmos, resultando em
uma ação entendida como excesso, e por consequência, servindo como motivação para que outros
estudantes se tornassem solidários ao colega, aumentando ainda mais a
grande confusão na noite do dia 24/04/12 na escola.
A polícia militar de
Canguaretama se deslocou para o local no intuito de averiguar os fatos. Pais
de alunos também se fizeram presentes, demonstrando grande insatisfação
e repúdio a forma como a situação foi trabalhada. Havia uma mulher muito nervosa e
que gritava a todo tempo que iria fazer exame de corpo de delito em uma jovem que dizia ser sua filha.
O Canguaretama em Chamas, por
telefone, conversou com o Chefe da guarda Municipal, Sr. Antônio Firmino, que
nos esclareceu o seguinte: “Recebemos um ofício pedindo
que fizéssemos a guarnição das redondezas da escola, uma vez que pessoas
suspeitas estavam circulando no local e que a ameaça do tráfico de drogas como crack
e loló estavam cada vez mais presentes”. Sobre o que houve na escola, o
Chefe da Guarnição nos relatou: “Não houve violência, o estudante tentou
agredir o guarda municipal, mas este usou de perícia e cautela, neutralizando o
aluno e levando para a Direção até que um de seus pais chegasse ao local”.
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