
Cozinha
Asimov prevê que os equipamentos de
culinária pouparão a humanidade de fazer trabalhos tediosos. “As
cozinhas estão equipadas para fazer “auto-refeições”. “Almoços e
jantares serão feitos com comidas semi-preparadas, que poderão ser
conservadas em freezer. Em 2014, as cozinhas terão equipamentos capazes
de preparar uma refeição individual em alguns poucos segundos”. Só
faltou mesmo ele usar a palavra “microondas”.
Computadores
O escritor previu um mundo repleto de
computadores capazes de fazer as mais complexas tarefas. “Em 2014,
haverá mini computadores instalados em robôs”, escreve ele, no que
parece ser uma alusão aos chips. E garantiu que será possível fazer
traduções com uma dessas máquinas, como se previsse a existência do
Google Translator.
Comunicação
As ligações telefônicas terão imagem e
voz, garantiu Asimov em seu texto. “As telas serão usadas não apenas
para ver pessoas, mas também para estudar documentos e fotos e ler
livros”. E prevê que satélites em órbita tornarão possível fazer
conexões telefônicas para qualquer lugar da Terra e até mesmo “saber o
clima na Antártica”. Mas em Terra haverá outras soluções. “A conexão
terá que ser feita em tubos de plástico, para evitar a interferência
atmosférica”, escreve ele, como se já conhecesse a fibra ótica.
Cinema
Asimov previu que em 2014 o cinema seria
apresentando em 3-D, mas garantiu que algumas coisas nunca mudariam:
“Continuarão a existir filas de três horas para ver o filme”.
Energia
Ele previu que já existiriam algumas
usinas experimentais produzindo energia com a fusão nuclear. Errou. Mas
acertou quando vaticinou a existência de baterias recarregáveis para
alimentar muitos aparelhos elétricos de nossa vida cotidiana. Mais
ainda: “Uma vez usadas, as baterias só poderão ser recolhidas por
agentes autorizados pelos fabricantes” — o que deveria acontecer, mas
nem sempre acontece.
Veículos
Asimov erra feio nas suas previsões relacionadas ao transporte.
Ele acreditou que carros e caminhões
pudessem circular sem encostar no chão ou água, deslizando a uma altura
de “um ou dois metros”. E que não haveria mais necessidade de construir
pontes, “já que os carros seriam capazes de circular sobre as águas, mas
serão desencorajados a fazer isso pelas autoridades”.
Marte
Para o escritor, em 2014 o homem já terá
chegado a Marte com espaçonaves não tripuladas, embora “já estivesse
sendo planejada uma expedição com pessoas e até a formação de uma
colônia marciana”. O que nos faz lembrar da proposta pública de uma
viagem a Marte só de ida, feita recentemente, para formar a primeira
colônia no planeta.
Televisão
Asimov cita a provável existência de
“televisões de parede”, como se pudesse prever as telas planas, mas
acredita que os aparelhos serão substituídos por cubos capazes de fazer
transmissões em 3-D, visíveis de qualquer ângulo.
População
O escritor previu que a população mundial
seria de 6,5 bilhões em 2014 (já passou dos 7 bilhões) e que áreas
desérticas e geladas seriam ocupadas por cidades — o que não é
exatamente errado. Mas preconizou, também, a má divisão de renda: “Uma
grande parte da humanidade não terá acesso à tecnologia existente e,
embora melhor do que hoje, estará muito defasada em relação às
populações mais privilegiados do mundo. Nesse sentido, andaremos para
trás”, escreve ele.
Comida
“Em 2014 será comum a ‘carne falsa’,
feita com vegetais, e que não será exatamente ruim, mas haverá muita
resistência a essa inovação”, escreve Asimov, referindo-se provavelmente
aos hambúrgueres de soja.
Expectativa de vida
O escritor preconizou problemas devido à
super população do planeta, atribuindo-a aos avanços da medicina: “O uso
de aparelhos capazes de substituir o coração e outros órgãos vai elevar
a expectativa de vida, em algumas partes do planeta, a 85 anos de
idade”. A média mundial subiu de 52 anos em 1964 para 70 anos em 2012.
Em alguns países, como Japão, Suíça e Austrália, já está em 82 anos.
Escola
“As escolas do futuro”, escreve Asimov,
“apresentarão aulas em circuitos fechados de TV e todos os alunos
aprenderão os fundamentos da tecnologia dos computadores”. O que ele não
previu foi a possibilidade de os alunos ensinarem os professores quando
se trata de uso de computadores — como, aliás, ocorre em algumas
escolas públicas brasileiras.
Trabalho
Asimov previu uma população entediada,
como sinal de uma doença que “se alastra a cada ano, aumentando de
intensidade, o que terá consequência mentais, emocionais e sociais”.
Depressão? “Ouso dizer”, prossegue ele, “que a psiquiatria será a
especialidade médica mais importante em 2014. Aqueles poucos que puderem
se envolver em trabalhos mais criativos formarão a elite da
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