FONTE: Diário de Natal - Edição de quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
A prisão de seis vereadores e do prefeito do município de Vila Flor, Grinaldo Joaquim de Souza (PSD), na última segunda-feira, durante a Operação Mensalão da Vila, deflagrada pelo Ministério Público, gerou instabilidade política no município. De acordo com o advogado eleitoral Paulo de Tarso Fernandes, o legislativo precisa, primeiro, se recompor para poder empossar o vice-prefeito Manoel de Lima (PV).
Paulo de Tarso frisou que, antes de ser empossado pela Câmara, Manoel não pode assumir o Executivo. "Esse caso é emblemático. Já aconteceram outros semelhantes. Como o prefeito e os vereadores estão impedidos de exercer suas funções, a Câmara deve convocar imediatamente os suplentes, para, em seguida, empossar o vice-prefeito no cargo. Isso deve ocorrer o quanto antes porque ninguém sabe quanto tempo vai durar esse impedimento", explicou.
A posse dos suplentes ficará sob a responsabilidade dos vereadores Floriano Felinto (DEM), delator do esquema, Hilton de Oliveira (DEM) e Sandro Márcio (PSB), que não foramenvolvidos no escândalo. Os substitutos ocuparão as vagas do parlamentares presos durante a operação: o presidente da Câmara, Pedro Francisco da Silva (PSB), e os vereadores Irinaldo da Silva (PSB), Ronildo Luiz da Silva (PP), Ailton de Passos Medeiros (PSB), Vidalmir dos Santos Brito (PDT) e Magno Douglas Pontes Oliveira (PP).
Estão aptos a assumir as vagas os suplentes José Joaquim de Souza (DEM), Ana Alice da Cruz (PSB), Edimê Maria Viana (DEM) e Luiz Antônio Costa da Silva (PSB). As vagas dos vereadores filiados ao PP que foram presos ficarão com Kerginaldo Marques da Silva (PP) e Carlos Antônio da Silva (PMDB).
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