- Publicado no Blog do Robson Pires

Comparado ao período de 1976 a 2010, o dia de chuvas de 2010 até os
dias atuais diminuíram em 20%. a média anterior era de 110 dias de
chuvas. Atualmente, já se constata apenas 90. Apesar de menos dias de
chuvas, o total pluviométrico terá pouca variação. “No período da nossa
estação chuvosa, que vai de abril a julho, vamos ter alguns dias com
chuva muito intensa de tal forma que o total pluviométrico do ano não
reduz tanto. Essas chuvas mais intensas vão compensar chuvas menores em
vários outros dias”, explica.
Como vantagem, a estimativa garante a não presença de seca severas,
mas uma regularidade de chuvas. “A seca do ano passado foi uma seca
excepcional, não acontece frequentemente, uma seca dessa só daqui a 30
anos”, prevê. No entanto, para regiões como o Semi-árido do Rio Grande
do Norte, a redução, mesmo que aparentemente pequena, se torna crítica
pelo histórico de falta desses últimos dois anos de seca.
A taxa de evaporação é crescente no Nordeste. O que compromete os
reservatários de água. O mês de março deverá registrar máximas de 37° a
38°, no litoral, e no sertão pode chegar a mais de 40º. Com este clima
as chuvas não serão suficientes para suprir a perda natural de água.
“Vai reduzir as chuvas, reduzir a cobertura de nuvens, que servem como
um guarda-sol, e as temperaturas nos meses de fevereiro e março serão
elevadas”, afirma Molion. “Pode ser que chova quase 5 vezes menos do que
o necessário para a evaporação”.
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