Segundo oficial da PM, crime de poluição sonora pode se caracterizar em qualquer hora do dia e não só depois das 22h como muitos pensam.
A Polícia Militar e os órgãos de proteção ambiental, estadual e municipal, intensificaram a fiscalização aos paredões de som e o combate a poluição sonora durante este Verão.
De acordo com o tenente Valadares, da Companhia de Policiamento Ambiental, é comum as pessoas se excederem nesse período e aumentarem o número de denúncias de perturbação por causa do uso inadequado de equipamentos de som.
O oficial explica que o crime de poluição sonora pode se caracterizar em qualquer hora do dia e não só depois das 22h como muitos pensam. “As pessoas têm que seguir os níveis de decibéis estabelecidos na NBR 10.151, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para cada fase do dia e tipo de ambiente”.
O oficial explica que o crime de poluição sonora pode se caracterizar em qualquer hora do dia e não só depois das 22h como muitos pensam. “As pessoas têm que seguir os níveis de decibéis estabelecidos na NBR 10.151, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para cada fase do dia e tipo de ambiente”.
NÍVEIS SONOROS PARA AMBIENTES EXTERNOS | ||
Ambiente | Nível Diurno | Nível Noturno |
Sítios ou fazendas | 40 dB | 35 dB |
Estritamente residencial, hospitais e escolas | 50 dB | 45 dB |
Mista, predominantemente residencial | 55 dB | 50 dB |
Mista, com vocação comercial e administrativa | 60 dB | 55 dB |
Mista, com vocação recreacional | 65 dB | 55 dB |
Predominantemente industrial | 70 dB | 60 dB |
Ainda segundo Valadares a criação de uma lei municipal específica que proíbe o uso dos paredões de som em Natal, facilitou o trabalho de fiscalização. “As ações de fiscalização e combate aos abusos de sons são as mesmas em todo o estado, mas em Natal esse trabalho facilitado por causa da lei municipal 6.246 de 2011 que trata a questão de forma muito objetiva”, pontuou o oficial.
Tiago Medeiros
Nas praias, as opiniões não são consensuais, enquanto veranistas se queixam dos volumes altos, comerciantes e banhistas se divertem com as músicas. “É bom porque alegra o trabalho da gente e ‘chama’ mais clientes por causa da animação”, disse uma comerciante da praia Pirangi do Norte.
No último dia 31 de dezembro, um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em um ato de fúria, agrediu um vendedor de CD´s, na mesma praia, e destruiu o equipamento de som dele, incomodado pelo som alto.
No último dia 31 de dezembro, um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em um ato de fúria, agrediu um vendedor de CD´s, na mesma praia, e destruiu o equipamento de som dele, incomodado pelo som alto.
FONTE: http://www.nominuto.com/noticias/policia/policia-militar-aumenta-fiscalizacao-aos-paredoes-de-som/80884/
Nenhum comentário:
Postar um comentário