O criador Roldão Teixeira está bastante desanimado com a doença da mancha branca e
conta que das 11 toneladas de camarão que tinha nos tanques, sobrou
apenas uma tonelada.
A síndrome da mancha branca é uma das doenças de maior impacto na
produção de camarão. A perda pode ser de até 90% em poucos dias.
A doença é originária da Ásia e chegou ao Brasil em 2004. É provocada
por um vírus que ataca o sistema imunológico do crustáceo, levando a
morte. O camarão infectado fica com pequenas manchas brancas na casca.
O biólogo Marcelo Lima explica que mesmo doente, o crustáceo pode ser
comercializado, mas apesar da venda ser permitida, os criadores reclamam
que quase não têm o que comercializar, já que a taxa de mortalidade é
grande.
Segundo a Cooperativa dos Criadores do Rio Grande do Norte, 40% da
produção da região foi perdida nos últimos três meses. Roldão diz que
perdeu muitos camarões e que a situação está difícil.
A orientação do Ministério da Pesca é para os criadores procurarem os
órgãos estaduais de defesa agropecuária para buscar informações sobre as
medidas de manejo que podem ser adotadas para enfrentar a mancha
branca.
FONTE: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/07/doenca-ameaca-criacao-de-camarao-do-rio-grande-do-norte.html
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