domingo, 10 de abril de 2011
O Aedes aegypti
O ciclo de transmissão começa quando a fêmea (só ela transmite a doença) o mosquito pica uma pessoa infectada. O vírus multiplica-se e chega nas glândulas salivares. Uma vez infectado, o mosquito vira vetor permanente da doença, retransmitindo o vírus em cada picada.
Proveniente da África, o mosquito, com pequenos riscos brancos, é melhor adaptado às regiões tropicais e subtropicais. Por isso é tão difícil combatê-lo no Brasil. "O que atrai o Aedes para o lugar onde ele irá colocar seus ovos é a umidade. O verão, com suas temperaturas altas e muitas chuvas, faz com que aumente a incidência do mosquito.", explica o entomólogo da Fiocruz Anthony Érico Guimarães.
A melhor forma de prevenção é evitar que ele se reproduza, combatendo os focos das larvas em locais de água parada. "Existem basicamente três tipos de controle. O controle físico, que consiste na eliminação dos criadouros - de longe, o mais recomendado. O controle biológico, feito por microorganismos capazes de matar as larvas. E também o controle químico, que é o uso de inseticidas contras as larvas ou os mosquitos adultos.", enumera a bióloga Denise Valle, também da equipe de pesquisadores da Fiocruz.
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