- Publicado no Blog do Robson Pires,
Um livro recém-lançado por um neurologista sugere que o estresse na
gravidez elevaria as chances de uma criança nascer gay. Segundo o
holandês Dick Frans Swaab, autor de “We Are Our Brains” (Spiegel &
Grau, 448 páginas) (“Nós Somos os Nossos Cérebros”, em tradução livre), a
homossexualidade estaria ligada a uma mudança na composição hormonal e
na formação do cérebro.
Nesse sentido, o neurologista acredita que fumar ou ingerir drogas na
gravidez pode influenciar na formação da sexualidade do feto. “Mulheres
grávidas que sofram de estresse têm maior chance de darem à luz a bebês
homossexuais, porque os níveis elevados do hormônio de estresse
cortisol afetam a produção de hormônios sexuais fetais”, escreve Swaab.
A abordagem de Swaab, professor emérito de neurobiologia da
Universidade de Amsterdã, parte do pressuposto de que a sexualidade é
determinada no útero e não pode ser alterada, contrariando uma visão
partilhada por muitos especialistas de que a orientação sexual é uma
escolha individual.
“Embora seja frequente ouvirmos que o desenvolvimento após o
nascimento também afete a orientação sexual, não há absolutamente
nenhuma prova científica disso”, vaticina Swaab.
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