Deu na Tribuna do Norte:
Os estoques do milho não estão sendo suficientes para atender a
crescente demanda do grão no Rio Grande do Norte. Antes do programa de
aquisição de alimentos ser criado, para minimizar os efeitos da seca na
região Nordeste, em maio de 2012, 4.103 compradores estavam cadastrados
na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse número subiu para
18.239 cadastros até a primeira semana de abril deste ano, o que mostra
uma evolução de 445 %.
O superintendente regional da Conab, João Maria Lúcio da Silva, disse
que nesses dez primeiros dias de abril foram comercializadas 2.412
toneladas de milho, com o registro de 1.926 atendimentos a criadores de
bovinos, caprinos, suínos e até avicultores. De acordo com o Programa de
Vendas em Balcão da Conab, em março o volume de vendas do grão alcançou
8,6 mil toneladas e 7,7 mil atendimentos, enquanto em fevereiro, foram
vendidos 6,9 mil toneladas do grão e registrados 7,7 mil atendimentos.
João Lúcio da Silva informou, que para beneficiar o maior número de
possível de pequenos criadores, houve uma mudança no critério de
atendimento, garantindo-se a esse grupo, ainda, 50% da cota limite de
até três toneladas.
O superintendente da Conab explicou que caiu aquela cota para os
criadores que tinham direito a uma cota entre 7,1 toneladas e 13,98 t.
Agora, permanece apenas duas faixas de atendimento, a primeira de 60 kg a
3 toneladas, com preço da saca de 60 quilos subsidiado a 18,12 e a
segunda, de 3,1 toneladas a 6 toneladas, com preço de R$ 21,00 a saca.
Antes do advento do programa especial pelo governo federal, os
estoques reguladores da Conab trabalhavam com um preço da saca de 60 kg
de milho a R$ 33,60 – um pouco abaixo do valor comercial de mercado.
A Conab também informou que da cota prevista de 77 mil toneladas de
milho pelo programa especial da seca em 2012 para o Rio Grande do Norte,
80,4% já foram embarcados, restando o embarque de 18,8 toneladas.
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