Não
é piada, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
anunciou na tarde desta terça-feira (19) uma série de medidas para
contenção de custos na Casa. Ao todo, a economia com as medidas
anunciadas deve chegar a mais de R$ 262 milhões ao ano – R$ 160 milhões
com redução de contratações e nomeações. Calheiros também anunciou a
criação da Secretaria de Transparência e Controle Social e afirmou que o
poder legislativo é o mais “transparente entre os poderes”.
“Vamos cada vez mais
diminuir o gigantismo do Senado. O que aprovamos foi um conjunto de
medidas visando a racionalidade administrativa e o fim de redundâncias e
desperdícios”, disse o presidente da Casa.
Entre as medidas a serem adotadas está a
cessão de médicos do Senado, que ficam ociosos no Senado, para o
Sistema Único de Saúde (SUS), extinção de 500 funções de chefias e
assessoramentos em todas as unidades da Casa, parte dos contratos
terceirizados não será renovada, e outros contratos serão reduzidos. “Não
haverá prejuízo na prestação do serviço, uma vez que serão feitos
ajustes nos horários de trabalho dos servidores dos senado”’, afirmou o presidente da Casa.
Novas nomeações para a Polícia
Legislativa da Casa também serão suspensas. Segundo o presidente da
Casa, 117 cargos de concursados que estão vagos devem permanecer em
aberto. Outros 42 cargos concursados de assistência social também estão
com as nomeações suspensas.
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