O problema social da indigência se agrava com o alcoolismo e a prostituição
O indigente Isaias Soares de Souza, conhecido como Robinho, natural do Recife, 35 anos, foi encontrado morto pelo
atendimento da SAMU, por volta do meio dia do domingo (17/02). Isaias estava
vivendo no centro de Canguaretama já havia algum tempo e, segundo os populares,
não gozava de boa saúde.
Segundo os técnicos da SAMU, o atendimento foi solicitado por volta do
meio dia por uma pessoa não identificada, que dizia que o paciente “vomitava
sangue” passava mal na marquise da loja Unilar, no centro de Canguaretama. Eles
compareceram ao local, mas, ao examinar o paciente, constataram que ele não
tinha mais sinais vitais e comunicaram à central.
A polícia logo compareceu ao local e pegou informações com populares e
companheiros da vítima. Uma versão da sua morte aponta para uma possível
cirrose hepática e a suspeita de AIDS, mas nada foi confirmado.
O corpo ficou no local esperando a chegada do Polícia Técnica, sob a proteção da Polícia
Militar, até 15:45 horas.
A indigente, conhecida com Rainha Xuxa, ficou no
locou e acompanhou toda a movimentação pediu para que o ITEP não levasse
o corpo. Ela disse que ele era da localidade de Redinha, e que já havia levado várias vezes ao hospital em outras crises e que estava no momento em que ele faleceu.
Os moradores de rua são indivíduo que vivem em extrema carência material, não podendo garantir a sua sobrevivência com meios próprios. Tal situação de indigência material força o indivíduo a viver na rua, perambulando de um local para o outro.
O estado de indigência ou mendicância é um dos mais graves dentre as diversas gradações da pobreza material. Muitas das situações de indigência estão associadas a problemas relacionados com toxicodependência, alcoolismo, ou patologias do foro psiquiátrico.
Os mendigos obtêm normalmente os seus rendimentos através de subsídios de sobrevivência estatais ou através da prática da mendicância à porta de igrejas, em semáforos ou em locais bastante movimentados.
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