A máquina pública das cidades do país ficou mais inchada
nos últimos dois anos, atingindo a marca de 5,96 milhões de servidores
em 2011. Se considerar apenas os funcionários lotados nas prefeituras e
seus órgãos administrativos, a chamada administração direta, o aumento
no número de efetivos em relação a 2009 foi de 4,8%, alcançando 5,64
milhões.
Os dados sobre o perfil de gestão dos municípios estão em estudo
divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Se considerar apenas os cargos comissionados, o aumento no
período foi de 9,5%, com quase meio milhão de pessoas contratadas sem
concurso, ou seja, por meio de indicação política, na maioria dos casos.
Delas, 47% têm nível de escolaridade médio e 26%, nível superior. É na
região Norte onde os prefeitos mais ampliam a máquina por meio de
apadrinhados — o avanço nas contratações foi de 15%.
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